Leonel Brizola, Darcy Ribeiro e Oscar Niemeyer são homenageados nos 40 anos do Sambódromo no Rio de Janeiro


05/02/2024

Carlos Lupi, Martha Rocha e outras lideranças pedetistas participam da cerimônia na Passarela do Samba 

Em 1984, o samba ganhou casa própria. E as quatro décadas do Sambódromo foram comemoradas, no último sábado (3), com um tributo aos seus três “criadores”: o ex-governador Leonel Brizola, o professor Darcy Ribeiro e o arquiteto Oscar Niemeyer. O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, prestigiou a cerimônia, que foi promovida pela Riotur e embalada pela bateria do grupo Órfãos do Brizola.

Além de Lupi, participaram da cerimônia na Passarela do Samba a deputada estadual Martha Rocha, o deputado estadual Vitor Junior, o prefeito de Niterói, Axel Grael, os vereadores Jhonatan Anjos e Binho Guimarães (licenciado), ambos de Niterói, o vereador Welington Dias e o secretário municipal de Trabalho e Renda do Rio, Everton Gomes.

Em sua fala, Lupi, presidente nacional licenciado do PDT, lembrou que Brizola costumava dizer que nunca imaginaria que um gaúcho seria o construtor do Sambódromo.

“De estruturas metálicas e provisórias, Brizola e Darcy viabilizaram, em quatro meses, um  monumento plural e inclusivo da cultura popular”, disse Lupi, durante o ato promovido pela Riotur e embalado pela bateria do grupo “Órfãos do Brizola”.

Inauguração

A Passarela Professor Darcy Ribeiro foi construída em apenas quatro meses, e oficialmente inaugurada, no dia 2 de março, com a Império do Marangá, escola de Jacarepaguá que nunca mais desfilou na Marquês de Sapucaí. Antes dela, as escolas desfilavam nas Avenidas Presidente Vargas, Antônio Carlos e outras ruas do centro do Rio de Janeiro.

Ao lado de Lupi, da carnavalesca Maria Augusta e do historiador Luiz Antonio Simas, entre outros, o prefeito Eduardo Paes, entregou placas e quadros comemorativos a parentes dos pedetistas e do arquiteto, e destacou o legado de Brizola, Darcy e Niemeyer, “pessoas extraordinárias e inspiradoras”.

“Aqui é um espaço que sintetiza o Rio de janeiro, que tem um pouco dessa bagunça organizada que é importante, tem essa questão da manifestação popular, das nossas origens, de um Brasil que não se esconde, que não tem vergonha de ser o que é, homenageando esses três grandes brasileiros “, disse Paes.