Internacional Socialista: Carlos Lupi condena governo de Israel e defende autonomia da Palestina


24/02/2024

Posicionamento do PDT é apresentado durante reunião do Conselho em Madri, na Espanha 

 

No Conselho da Internacional Socialista (IS), Carlos Lupi, presidente nacional licenciado do PDT e vice-presidente mundial da organização política, condenou as ações do governo de Israel na Faixa de Gaza e defendeu a autonomia do Estado da Palestina. Integrante da série de atividades do colegiado, a reunião de líderes ocorreu neste sábado (24), em Madri, na Espanha.

Ao salientar a atuação do presidente da IS e do Governo da Espanha e líder do Partido Socialista (PSOE), Pedro Sánchez, Lupi fez uma análise sobre as tensões geopolíticas mundiais, com destaque para o Oriente Médio. No discurso, o pedetista reafirmou o respeito ao povo de Israel, que não é, segundo ele, simbolizado pelos posicionamentos da gestão do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

“Temos que diferenciar o governo de direita, reacionário e odiento de Israel do seu povo. Queremos a autonomia da Palestina, mas respeitamos o povo de Israel, que tem direito de ter a sua pátria”, afirmou.

Realçando as bases do socialismo, Lupi indicou que a IS deve “ter ousadia e sair com uma posição clara” sobre conflitos armados.

“Não podemos aceitar que nenhum partido integrante faça coro com a guerra e parceria com governos que fazem a destruição da humanidade”, declarou.

“A guerra é a demonstração clara da falência da humanidade. Se nós, socialistas, não compreendermos isso, não somos socialistas de verdade”, completou.

Sobre a atuação a frente do Ministério da Previdência Social do Brasil, o pedetista valorizou o impacto positivo do maior programa social contínuo do mundo, que injeta, mensalmente, mais de R$ 60 bilhões na economia brasileira.

“Atendemos a cerca de 40 milhões de cidadãos com, pelo menos, um salário mínimo. Em conjunto com outros programas, geramos uma verdadeira cobertura para o nosso povo. […] É o caminho para o desenvolvimento socialmente responsável da nação”, ao criticar os retrocessos gerados pelo governo de Jair Bolsonaro, como a perda de direitos fundamentais.