Executiva nacional da JS elege comissão provisória sob a direção de Estephany Neves


Por Ester Marques
23/01/2024

A pedetista é a segunda mulher eleita para presidir a liderança nacional do movimento 

Nesta terça-feira (23), a executiva nacional da Juventude Socialista do PDT (JS) se reuniu, na sede Nacional do partido, em Brasília, para eleger a nova comissão provisória sob a direção de Estephany Neves. Na ocasião, que teve a presença de Carlos Lupi, ministro da Previdência Social, e de Manoel Dias, secretário-geral do partido e vice-presidente nacional da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini, e dos presidentes estaduais do movimento, foram traçadas algumas metas e ações específicas para a realização do Congresso Nacional da JS.

Em suas participações, os dirigentes estaduais apresentaram um panorama da JS em seus respectivos estados e delinearam algumas metas para as eleições municipais deste ano. Eles destacaram a importância da paridade de gênero dentro do movimento e a necessidade de expandir a presença da JS para as periferias do Brasil.

Durante sua participação, o ministro Lupi elogiou o movimento e reafirmou a necessidade de um maior entrosamento com ações específicas que envolvam as mulheres da juventude, em junção com a Ação da Mulher Trabalhista (AMT).

“Somos um partido democrático. Precisamos integrar a AMT com cursos de qualificação para as eleições voltadas para as mulheres. Vamos nos reunir para transformar nossas dificuldades em pontos fortes, atendendo à demanda local dos estados e preparando quadros importantes da nossa juventude”, afirmou o ministro.

Na mesma ocasião, Manoel Dias ressaltou a importância de novos métodos para organizar o partido em todo o Brasil.

“Sem educação, não conseguimos avançar. Somos um partido do campo popular e temos o compromisso de cumprir o que o companheiro Brizola determinou que é organizar a base, afirmou o trabalhista.

Em sua participação, a nova presidente eleita, Estephany Neves, afirmou o seu compromisso em prol do fortalecimento do movimento no país, mantendo as mesmas batalhas que Leonel Brizola deixou.

“Eu reafirmo aqui com os companheiros, com os novos dirigentes da executiva nacional da Juventude Socialista que a JS é só uma. A JS continua sendo a que Leonel Brizola chamava de ala moça e tinha como a menina dos seus olhos. Essa JS continua existindo. Ela existiu e perseverou pelos 6 anos da gestão do presidente William que deu um saldo político. Agora não será diferente. Somos uma executiva democrática, que vai trabalhar em unidade, uma executiva presidida por cada um de nós, afinal, se a direção não estiver trabalhando em conjunto a gente não tem uma presidência efetiva”, afirmou a pedetista.