A direção do INSS apresentou, nessa terça-feira (14), aos ministros da Previdência Social (MPS) e dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), Carlos Lupi e Silvio Almeida, respectivamente, a evolução do projeto piloto de salas multissensoriais. Segundo o presidente da autarquia, Alessandro Stefanutto, as 15 primeiras unidades de auxílio para pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) entrarão em operação no primeiro semestre de 2024.
A partir de espaços de cerca de 20m² com luzes, imagens e objetos para interação, inicialmente, nas agências selecionadas em todas as regiões do país, o governo federal buscará qualificar o suporte do Serviço Social e da Perícia Médica, que realizam as avaliações para concessão do Benefício Assistencial à Pessoa com Deficiência (BPC/LOAS).
A iniciativa financiada pelo MDH prevê ainda a aquisição de “kits itinerantes”, que serão utilizados pelas 804 assistentes sociais em unidades sem as adaptações para suporte aos segurados impactados pelo excesso de estímulos sensoriais.
A humanização do atendimento é, segundo Carlos Lupi, uma prioridade para proporcionar mais cidadania e bem-estar aos segurados do INSS.
“A parceria entre os ministérios reafirma o compromisso do governo com o povo brasileiro. São milhões de brasileiros que terão seus direitos garantidos”, disse.
“O INSS tem experiência para viabilizar, com excelência, a implantação desta importante política pública”, completou Stefanutto.
Silvio Almeida destacou a importância da recriação das pastas para transformar a realidade da população.
“Colocamos os direitos humanos como política de Estado. O povo precisa de nós”, afirmou.
O encontro contou com contribuições da secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do MDHC, Anna Paula Feminella, e da gerente de projetos do INSS, Manuella Andrade.