As conquistas, os avanços e os desafios a serem enfrentados foram lembrados durante cerimônia de encerramento das comemorações dos 100 anos de existência da Previdência Social. O evento aconteceu na manhã desta quinta-feira (14), na sede do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), em Brasília. Na ocasião, servidores e personalidades que se destacaram na prestação de contribuições relevantes à consolidação dos regimes de previdência social no Brasil foram homenageados com a Medalha do Mérito Previdenciário Eloy Chaves.
“A Previdência é o maior programa social permanente que existe. São mais de 39 milhões de brasileiros que precisam dela para sobreviver”, destacou o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, durante a cerimônia, ocasião em que admitiu que, embora seja preciso melhorar, já é possível ver os avanços alcançados no ano do centenário da Previdência. “A luta está só começando. Em 2024, quero que o tempo de espera por um atendimento chegue a 30 dias”, afirmou.
O ministro enfatizou a necessidade de se humanizar o atendimento nas agências do INSS. Lembrou que foram nomeados, neste ano, 1.250 servidores aprovados no último concurso e que pretende nomear também os que estão no cadastro de reserva.
“Não existe humanização sem servidores realizando atendimento presencial nas agências. Nenhuma tecnologia pode substituir o ser humano”, concluiu Lupi.
O presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, também comemorou as conquistas. “Pegamos uma Previdência desconstruída, com tempo de espera excessivo, mas conseguimos reduzir esse tempo para menos de 50 dias, o melhor número dos últimos cinco anos”, comemorou.
Ao final do evento, Stefanutto foi condecorado com a Medalha comemorativa da Aclamação de Dom João VI, entregue pela Associação Nacional dos Servidores Públicos da Previdência Social (Anasps).