O senador Weverton Rocha (PDT-MA) esteve na manhã desta segunda-feira(21) na sede da Superintência da Polícia Federal do Maranhão, onde protocolou pedido de investigação quanto ao disparo em massa de fake news contra ele. O senador foi recebido pelo superintendente da Polícia Federal no Maranhão, delegado Renato Arruda, e pelo delegado regional de Combate ao Crime Organizado, Leonardo Alves. Acompanharam o senador à PF o ex-juiz federal Carlos Madeira e o ex-secretário de Segurança Pública, Jefferson Portela.
“Protocolei junto à Superintendência da Polícia Federal do nosso estado pedido para providências e investigação de propaganda irregular que está acontecendo no Maranhão, com disparos em massa no WhatsApp, com fake e calúnias ao meu respeito. Isso é crime. A legislação é bem direta e firme. Nós não iremos tolerar que este tipo de crime aconteça, principalmente neste momento importante que a população vai viver que é o período eleitoral. Um momento no qual a democracia tem que prevalecer. Aos que espalham fake News, é bom saber que desinformação não é crime, mas criar fake news é crime e nós iremos combatê-lo”, disse o senador Weverton.
O superintendente da PF-MA, Renato Arruda, recebeu o ofício das mãos do senador e disse que as providencias serão tomadas.
“Vamos fazer um detalhamento do que foi exposto no ofício e se for o caso iremos instaurar um inquérito e dar início à investigação”, explicou o delegado Renato Arruda.
O pedido de investigação foi motivado por uma série de disparos em massa no Whatsapp,com vídeos e notícias falsas sobre o senador, e movimentações para atrapalhar o desempenho de suas redes sociais, como o ataque virtual ao Instagram do senador, no final de 2021, em que foram adicionados 25 mil seguidores fakes – os chamados robôs produzidos na Índia e no Paquistão – com o objetivo de reduzir o engajamento da rede e dificultar a entrega de conteúdo.