A candidata do PDT ao Governo do Distrito Federal, Leila do Vôlei, participou na manhã desta quinta-feira (01) de sabatina na Rádio Mais Brasil FM com o apresentador Clébio Cavagnolle. Durante os 45 minutos de entrevista, Leila trouxe detalhes de suas propostas para a Saúde, Educação, Mobilidade, Economia, Assistência Social e Segurança, especialmente, no combate à violência contra as mulheres.
Leila lembrou que o orçamento para a Saúde do DF é um dos mais altos da União graças ao Fundo Constitucional e destacou que, para os projetos saírem do papel, tudo depende da capacidade do gestor. Em seguida, detalhou seus planos para a construção de dois novos hospitais nas regiões de Pôr do Sol/Sol Nascente e São Sebastião, e a ampliação da rede hospitalar do Guará. E destacou: “Não é um projeto ambicioso, é uma questão de prioridade.”
Em relação a Educação, Leila lembrou que é vice-presidente da Comissão de Educação do Senado e prometeu oferecer cursos para os jovens, ampliar a educação infantil para crianças de 3 anos por meio da criação de, no mínimo, 30 mil novas vagas para crianças de 0 a 5 anos e a construção de três novas escolas técnicas. Destacou ainda a importância de qualificar os jovens para o Turismo e a Tecnologia, explorando os potenciais do DF nas duas áreas. E concluiu: “Educação é uma bandeira não só minha, mas do PDT.”
A candidata do PDT ao GDF, Leila do Vôlei lamentou o aumento da violência contra as mulheres e foi categórica: “Eu, como governadora, vou priorizar sim essa rede de proteção às mulheres”. A candidata lembrou não só ter sido autora da Lei do Stalking, que criminaliza a perseguição, tanto presencial, quanto virtual, de homens e mulheres, como prometeu uma Delegacia da Mulher para a região Norte e dar prioridade para a Casa da Mulher Brasileira em resposta ao aumento dos casos de feminicídio no DF.
Quando a entrevista enveredou para Economia, Leila foi incisiva ao afirmar que o Banco de Brasília precisa se transformar em um banco de fomento para facilitar o crédito e que é função do GDF melhorar o ambiente de negócios. Também revelou planos de criação de um corredor de startups na W3 Sul e de economia criativa no Setor Comercial Sul, como modo de revitalizar essas áreas. Além disso, defendeu uma parceria com governos de Minas Gerais e Goiás para potencializar os negócios no Centro-Oeste e voltou a afirmar a necessidade de gerar empregos para os jovens em campos como turismo, economia criativa e economia verde.
Em seguida, Leila falou sobre Mobilidade Urbana e lembrou o quanto a vida de quem depende dos ônibus no DF é sofrida.
“Como é que você vai dar bem-estar para uma pessoa que pega o ônibus lotado, lá no final da Ceilândia e fica duas, três horas de pé? A gente tem que investir em transporte de massa”, destacou. Para melhorar a estrutura viária do DF, Leila defende a expansão do metrô para Asa Norte, com monotrilhos para Sobradinho e Planaltina, e também na Ceilândia, Samambaia, Santa Maria e Gama. Além disso, a candidata abordou a questão do VLT e a necessidade de sua extensão para W3 Sul/W3 Norte e L2 Sul/L2 Norte.
Na Assistência Social, Leila foi crítica às burocracias do atual governo e às dificuldades dos cidadãos mais necessitados para conseguirem ajuda do governo, sobretudo, em um momento de pandemia, e defendeu a sistematização dos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), assim como anunciou que vai oferecer, além de café da manhã e almoço, também o jantar em restaurantes comunitários, medida que, segundo ela, faz-se ainda mais necessária neste momento de crise e insegurança alimentar.
Em suas considerações finais, Leila lembrou-se dos pais, que vieram do Ceará para Brasília, embalados pelo sonho de JK, e mostrou-se preparada para encarar o desafio de assumir o Governo do Distrito Federal. “Para o sucesso e para excelência não existe atalho, o caminho é o trabalho”, ressaltou.