Na última sexta-feira (6), o deputado federal Túlio Gadêlha mediou o debate “70 anos de socialismo chinês: desafios econômicos e políticos”, promovido pela Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini de Pernambuco (FLB-AP/PE), na sede do PDT no Recife. Além da ilustre presença da Cônsul Geral da República Popular da China, Yan Yuqing, a mesa, também mediada pelo presidente estadual da FLB-AP, Pedro Josephi, também foi composta pelo conselheiro político da Embaixada da China no Brasil e representante do Departamento Internacional do Partido Comunista Chinês (PCCh), Jia Chen.

Para dar início ao debate, a pós-doutora em História Christine Dabat fez um resgate histórico sobre a China e trouxe vários dados. Ela expôs que, em um curto período de tempo, o gigante asiático conseguiu se desenvolver e apagar de sua história um período de crise profunda. Quem também abrilhantou a troca de conhecimentos com informações valiosas foi o pós doutor em Ciência Política Renan Holanda. Ele tratou sobre os dias atuais e analisou a postura da China diante aos outros países.

“A China tirou da pobreza cerca de três ‘Brasis’. Sua postura é de fortalecer a soberania nacional e não perseguir hegemonias”, explica Holanda. Além do conteúdo teórico dos acadêmicos, o evento se tornou ainda mais rico com as contribuições dos representantes do Governo Chinês. A Cônsul Geral da China no Recife, Yan Yuqing, falou sobre as conquistas que o país alcançou desde a fundação da república popular e definiu as características particulares que constituem o socialismo chinês.

O conselheiro político da Embaixada da China no Brasil e representante do Departamento Internacional do PCCh, Jia Chen, tratou dos desafios. Para defini-los e tratá-los, ele explicou que o partido chinês define as contradições principais internas e externas do país e traça estratégias para saná-las. Entre elas, Chen citou o empenho do governo chinês em reduzir os impactos ambientais nas cidades a fim de gerar maior qualidade de vida para a população e sustentabilidade para o planeta.

Vários estudantes, militantes, pesquisadores, curiosos e professores também participaram do momento com perguntas e considerações. Para além do acréscimo de conhecimento propiciado pelo debate, o saldo dessa relação com o governo chinês transcende o seminário.

“Estreitar os laços entre a China e o Brasil é importante não só pela boa relação comercial entre os países, mas também porque os chineses têm muito a nos ensinar enquanto país que mais cresce e dinamiza a sua economia”, comenta o presidente estadual da FLB-AP, Pedro Josephi.