TSE dá mais transparência à totalização das urnas

O engenheiro Amilcar Brunazo Filho, representante do PDT junto ao TSE, repassou à direção nacional do PDT ofício do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informando o endereço de internet onde estarão disponíveis – a partir desta segunda-feira (06/10), após o meio dia - os boletins de urna (BUs) recebidos pelo sistema totalizador do TSE - procedentes das Zonas Eleitorais de todo o país. Serão disponibilizados na rede cerca de 430 mil BUs gerados pelas urnas eletrônicas.
 
A informação – antes restrita à Justiça Eleitoral - é fundamental porque permite pela primeira vez desde o início do uso de urnas eletrônicas em 1996 - que os votos das seções eleitorais, impressos nos BUs,  sejam conferidos pelos fiscais partidários praticamente em tempo real e antes da proclamação oficial dos resultados, com prazo de apenas 72 horas para contestação.
 
 Os BUs, recolhidos pelos fiscais nas seções eleitorais ao final da votação – assinados pelo presidente da mesa, mesários e fiscais – agora podem ser conferidos na internet – o que praticamente inviabiliza a possível troca de disquetes das urnas nas zonas totalizadoras. Ou seja: pela internet, vai ser possível confirmar se o resultado de determinada seção eleitoral está – ou não - corretamente totalizado pelo TSE.
 
Antes os votos da totalização não eram identificados por seção eleitoral, o TSE limitava-se a anunciar resultados com base em percentuais  – fato que praticamente inviabilizava a fiscalização do processo de apuração – conferir o quê - já que os resultados por seção só eram disponibilizados muito depois do fim da apuração.
 
 Segundo Brunazo, o TSE está recomendando que o endereço de internet onde estarão sendo disponibilizados os BUs seja pouco divulgado para que não ocorram problemas de conexão pelo excesso de procura. O TSE pediu aos partidos que não divulguem abertamente o endereço, que publicamos abaixo e solicitamos uso racional.
 
As seções estaduais e municipais do PDT devem usar o endereço a partir desta segunda-feira para conferir se os BUs recolhidos pelos seus fiscais nas seções eleitorais. Se houver discordância é necessário que a direção do PDT seja acionada.
 
Esta é a primeira eleição em que o TSE libera essa informação, um dos mecanismos que o governador Leonel Brizola considerava fundamental para dar transparência ao pleito, tanto que o solicitou formalmente pela primeira vez, antes das eleições municipais de 2000. Só agora, na gestão do ministro Ayres de Brito, Brizola foi atendido.
 
 Outro mecanismo que considerava fundamental é a impressão do voto eletrônico: única maneira de tornar cada um dos 130 milhões de eleitores brasileiros fiscal do próprio voto. Não há melhor meio de fiscalizar softwares desonestos do que a impressão do voto para ser conferido pelo eleitor. Se o eleitor digitar um voto e ele não for impresso corretamente, com certeza há um software desonesto na máquina.
 
É  por isso que nos Estados Unidos máquinas de votar como as usadas no Brasil, que não imprimem o voto e não permitem auditoria do resultado, são proibidas. A transparência melhorou, mas ainda há um caminho a ser percorrido para que as eleições brasileiras sejam seguras.
 
O  endereço na internet para conferir BUs é:
 
 

O engenheiro Amilcar Brunazo Filho, representante do PDT junto ao TSE, repassou à direção nacional do PDT ofício do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) informando o endereço de internet onde estarão disponíveis – a partir desta segunda-feira (06/10), após o meio dia – os boletins de urna (BUs) recebidos pelo sistema totalizador do TSE – procedentes das Zonas Eleitorais de todo o país. Serão disponibilizados na rede cerca de 430 mil BUs gerados pelas urnas eletrônicas.
 
A informação – antes restrita à Justiça Eleitoral – é fundamental porque permite pela primeira vez desde o início do uso de urnas eletrônicas em 1996 – que os votos das seções eleitorais, impressos nos BUs,  sejam conferidos pelos fiscais partidários praticamente em tempo real e antes da proclamação oficial dos resultados, com prazo de apenas 72 horas para contestação.
 
 Os BUs, recolhidos pelos fiscais nas seções eleitorais ao final da votação – assinados pelo presidente da mesa, mesários e fiscais – agora podem ser conferidos na internet – o que praticamente inviabiliza a possível troca de disquetes das urnas nas zonas totalizadoras. Ou seja: pela internet, vai ser possível confirmar se o resultado de determinada seção eleitoral está – ou não – corretamente totalizado pelo TSE.
 
Antes os votos da totalização não eram identificados por seção eleitoral, o TSE limitava-se a anunciar resultados com base em percentuais  – fato que praticamente inviabilizava a fiscalização do processo de apuração – conferir o quê – já que os resultados por seção só eram disponibilizados muito depois do fim da apuração.
 
 Segundo Brunazo, o TSE está recomendando que o endereço de internet onde estarão sendo disponibilizados os BUs seja pouco divulgado para que não ocorram problemas de conexão pelo excesso de procura. O TSE pediu aos partidos que não divulguem abertamente o endereço, que publicamos abaixo e solicitamos uso racional.
 
As seções estaduais e municipais do PDT devem usar o endereço a partir desta segunda-feira para conferir se os BUs recolhidos pelos seus fiscais nas seções eleitorais. Se houver discordância é necessário que a direção do PDT seja acionada.
 
Esta é a primeira eleição em que o TSE libera essa informação, um dos mecanismos que o governador Leonel Brizola considerava fundamental para dar transparência ao pleito, tanto que o solicitou formalmente pela primeira vez, antes das eleições municipais de 2000. Só agora, na gestão do ministro Ayres de Brito, Brizola foi atendido.
 
 Outro mecanismo que considerava fundamental é a impressão do voto eletrônico: única maneira de tornar cada um dos 130 milhões de eleitores brasileiros fiscal do próprio voto. Não há melhor meio de fiscalizar softwares desonestos do que a impressão do voto para ser conferido pelo eleitor. Se o eleitor digitar um voto e ele não for impresso corretamente, com certeza há um software desonesto na máquina.
 
É  por isso que nos Estados Unidos máquinas de votar como as usadas no Brasil, que não imprimem o voto e não permitem auditoria do resultado, são proibidas. A transparência melhorou, mas ainda há um caminho a ser percorrido para que as eleições brasileiras sejam seguras.
 
O  endereço na internet para conferir BUs é: