Uma das maiores artistas populares do Brasil, Beth Carvalho, levanta o povo, na batida do samba, na reta final da resistência nacional contra os golpistas do impeachment, empenhados em destruir a democracia por meio de golpe fascista-midiático- parlamentar-jurídico.
Querem levar na mão grande, afastar Dilma para implantar o golpista Michel Temer, cuja bandeira é a proposta econômica dos banqueiros, dos especuladores de Wall Street, de Tio Sam, cuja essência fundamental é a destruição dos direitos sociais inscritos na Constituição de 1988.
A ordem de Washington, seguida pelos tucanos e aliados golpistas agiotas sanguessugas da poupança popular e dos direitos dos trabalhadores, é abrir passagem para o capital especulativo, para o lucro sem limite.
O jogo escancarado dos golpistas é eliminar, do texto constitucional, vinculações de verbas orçamentárias para educação, saúde, previdência, programas distributivos de renda etc.
Querem acabar com a política do salário mínimo que mantém seu poder de compra mediante reajuste pela inflação e crescimento do PIB.
Os capitalistas inescrupulosos consideram que conquistas sociais limitam os lucros.
Burros.
Não percebem que sem o poder de compra dos salários e dos mais pobres, não terão consumidores e acabarão falindo.
Estão cegos pelo ódio de que o País caminha para uma democracia social equilibrada, mais justa.
Querem a continuidade do status quo escravagista.
Pregam destruição da legislação do trabalho getulista.
Desejam a volta do passado da escravidão.
Aí entra o samba de Beth Carvalho na avenida: “Não vai ter golpe!”
Todo mundo sambando na rua, minha gente!
Golpe midiático
da delação seletiva
A história vai contar uma das páginas mais cafajeste do jornalismo brasileiro durante o golpe do impeachment contra o qual o povo e sua maior expressão artística popular, o samba brasileiro, na voz de Beth Carvalho, estão reagindo.
Foi sórdido o comportamento do poder midiático, com a TV Globo à frente(sempre ela, porta estandarte dos interesses antinacionais), nessa última semana, com o lance da delação seletiva do presidente da Mendes Junior, empreiteira mineira poderosa que incriminou Dilma e Lula, mas deixou seu filhote de fora, Aécio Neves.
Incrível.
Não se questionou nada.
Como?
A lista dos financiados pela Mendes Junior teria que ser publicada.
A da Norberto Odebrecht, que envolve todo mundo, oposição e situação, sabendo que as empreiteiras, junto com os bancos, são os grandes financiadores de campanha eleitoral, no País, produziu o maior fuzuê.
Maiores investigações não foram feitas por jornais, rádios, revistas e tevês, atuantes na base do oligopólio.
Tudo combinado, tremendamente, manipulado.
Escândalo.
As evidências de que a Mendes Junior financiou, à larga, os tucanos em geral e os mineiros em particular, porque foi em Minas Gerais que ela prosperou, não foram exploradas.
Fatalmente, o ex-governador mineiro, Aécio Neves, o senador tucano, presidente do PSDB, animador maior do golpe, não ficaria de fora.
O que há entre Aécio, Janot e Moro, eis a pergunta que não cala.
Crime da seletividade!
Quando as pistas à disposição do Dr. Moro apontam para os golpistas, porque, como os petistas e aliados da base governista, foram beneficiários dos empréstimos de campanha, permitidos pela legislação eleitoral permissiva, o que acontece?
Ele joga o processo para o Supremo Tribunal Federal, para que as investigações sigam em segredo de justiça.
Se o caso envolve gente do governo, que está no foco geral dos golpistas, vale tudo, escuta telefônica ilegal, chantagem, prisões preventivas sem maiores comprovações, delações seletivas. coerções escandalosas etc.
O poder midiático, dominado por nove famílias, seleciona o que deve sair.
Jornalismo?
Farsa.
Por que não cuidou de investigar, por exemplo, a vida do relator deputado Jovair, essa figura sinistra, que pintou de repente no cenário nacional?
Se tivesse feito isso, concluiria da vida pregressa desse parlamentar ligado a Carlinhos Cachoeira, expressão maior dos escândalos políticos em Goiás.
Fraudes no INSS foram por ele conduzidas, razão pela qual é réu na justiça.
Foi escolhido a dedo pelo deputado Eduardo Cunha, para fazer o papel sujo.
Cunha comandará a sessão do impeachment: juiz em causa própria.
Escândalo.
Virou algo nojento o acumulado de desvios éticos na cobertura midiática.
Ela atiça fogo nos argumentos favoráveis ao impeachment e joga baldes dágua no oposto.
Fica valendo o que ela edita, desonestamente.
Dois pesos, duas medidas.
Por essas e outras é que a paciência do samba estourou nas águas da reação popular que se avoluma para dar o grito de que não vai haver golpe.
https://youtu.be/ybupAcialpU