O candidato a prefeito do PDT de Diadema, em São Paulo, Ronaldo Lacerda, foi à Justiça Eleitoral contra o prefeiturável Taka Yamauchi (PSD), por divulgação de Fake News, ofensa aos mais pobres, ataques aos direitos trabalhistas e afirmações racistas e machistas em programas de campanha.

Em debate realizado através do canal ABC News, Ronaldo Lacerda questionou se teria valido a pena Taka ter abandonado a cidade para assumir um cargo político na Prefeitura de Ribeirão Pires. Já no debate, Taka demonstrou desequilíbrio ao ser questionado.

Depois, com o cancelamento do debate que seria promovido pela TVT e pelo UOL, Ronaldo gravou um vídeo reforçando o questionamento e apontando que Taka teria tido uma péssima gestão como secretário em Ribeirão.

Ao invés de responder aos questionamentos, Taka colocou sua campanha para promover ataques ao pedetista e manifestou todo preconceito contra os mais pobres, contra quem vive do próprio trabalho e contra os negros e negras.

Ao chamar os apartamentos conquistados pelo movimento de moradia de “barracos”, a campanha do Taka manifesta todo seu preconceito com os mais pobres. Realmente não são moradias de gente rica, como ele gosta de se apresentar, mas são lares dignos, com segurança e infraestrutura adequadas, que elevaram as condições de vida de mais de 6 mil famílias.

Além de menosprezar a conquista dessas 6 mil famílias, a campanha do Taka ainda humilha quem ainda não conquistou uma moradia digna. Ronaldo Lacerda já viveu em barraco, em condições que prejudicaram, inclusive, a saúde de sua filha. Por isso, ele foi à luta, conquistou a moradia dele e continuou lutando para proporcionar a realização desse sonho para tanta gente.

Se como dirigente do movimento de moradia e vereador ele fez tudo isso, com certeza vai fazer muito mais como prefeito.

Sobre o 13º salário, o candidato Taka aborda sobre o assunto como se o direito fosse uma “esmola”. Essa é uma conquista da classe trabalhadora, um direito que empresários antiquados querem retirar.

Ronaldo Lacerda trabalha em defesa do povo brasileiro 7 dias por semana, sem horário para começar ou terminar. Não tem empresa, não tem cargo em outra cidade. É um trabalhador do povo, e como todo trabalhador, merece receber seus direitos.

Enquanto Ronaldo lutou contra a Reforma Trabalhista e a Reforma da Previdência, Taka comemorou. O povo brasileiro perdeu direitos históricos, não irão conseguir se aposentar e os empregos prometidos não foram gerados.

O racismo estrutural também está presente nos ataques promovidos pela campanha do Taka. A publicação afirma que Ronaldo quer “denegrir” a imagem do candidato, ou seja, torná-lo “negro”. Qual o problema de ser negro? Porque, ao invés de responder aos questionamentos, a campanha do Taka prefere ofender toda uma raça?.

Para piorar, no final da publicação colocam em letras garrafais que o “JAPONÊS DE RIBEIRÃO” vai derrotar o Ronaldo. Ou seja, atacam os negros e as negras e depois fazem questão de ressaltar uma questão racial para demonstrar superioridade. Porque o Taka não se intitulou como “JAPONÊS DE DIADEMA ?” Será que está ai a prova do candidato se identificar mais com a cidade em que foi trabalhar do que com a cidade que ele abandonou?

O nome disso é racismo, e é inadmissível que alguém com essa postura queira administrar uma cidade com um grande número de negros e, em especial, de nordestinos.

Pra piorar, os funcionários da campanha do Taka têm atacado as mulheres que manifestam apoio ao Ronaldo Lacerda com termos como “vaca”, prostituta e outros impropérios e temas com conteúdo sexual pejorativo às mulheres.

Diante de todos esses ataques, a campanha de Ronaldo Lacerda decidiu encaminhar à Justiça os documentos que provam que Taka decidiu desencadear uma campanha de ódio contra os pobres, os negros, os trabalhadores e as mulheres.