O prefeito Roberto Cláudio lançou, nesta quarta-feira (14), no Teatro São José, as Agendas Territoriais Fortaleza 2040, com os compromissos públicos assumidos durante os fóruns territoriais. Ele esteve acompanhado do governador Camilo Santana, do superintendente do Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), Eudoro Santana, e do reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Henry Campos.
Desde fevereiro, a Prefeitura de Fortaleza realiza seminários, reuniões, debates e oficinas entre representantes do poder público, agentes da cidadania e sociedade civil para analisar as demandas da capital cearense, por meio de um planejamento participativo. Ao todo, foram 96 reuniões com a participação de 1.560 pessoas.
Durante o evento, o prefeito falou sobre a importância de redimensionar a cidade, por meio de novos territórios que se assemelhem entre si, por meio das demandas e dos serviços públicos. As ações serão realizadas até 2020.
“Este documento atualiza a territorialização de Fortaleza, uma cidade que cresceu muito e, consequentemente, criou muitas distorções entre as pessoas e entre os bairros. Temos regionais que são o dobro de outras e nosso objetivo é discutir as demandas que impactam diretamente a população, de forma organizada e seguindo os critérios do Fortaleza 2040 e, claro, é uma ferramenta para acompanhar as ações do governo”, destacou Roberto Cláudio.
Para o governador Camilo Santana, a agenda dos territórios é um documento importante para priorizar as ações debatidas. “Os próximos gestores terão na mão um documento que irá nortear suas ações, tendo, como base, os critérios estabelecidos para o Fortaleza 2040. Esse é o projeto mais completo e inovador, que define intervenções a médio e longo prazo no país e estou colocando o governo do estado à disposição para concretizar as demandas da população”, afirmou o Governador.
As Agendas Territoriais foram analisadas pelos membros das Câmaras Setoriais e, então, assumidas pela Prefeitura. Entre as demandas, foram solicitadas reformas de praças, construção de posto de saúde, ecopontos, estações do bicicletar, sinalização viária, dentre outras. Para o superintendente do Inpanfor, Eudoro Santana, essa nova forma de governar, com planejamento participativo, é uma saída para avançar em métodos e resultados.
“É um documento que deu muito trabalho, mas, pela primeira vez, Fortaleza responde por escrito a demanda da sociedade, das comunidades e isso é muito importante para que no futuro, tenhamos uma cidade mais moderna, fraterna e acolhedora”, enfatizou Eudoro.
A agente de cidadania Maria Elizete Garcez, trabalha com a comunidade do Vila Velha. Já é o segundo mandato da dona de casa que tem prazer em ajudar nas demandas do bairro onde mora.
“Eu participei de todos os debates, meus vizinhos me chamam para eu ajudar. Um dia desses, eu estava explicando a importância do ecoponto que vai ser instalado aqui no bairro. A gente precisa se envolver, para conhecer os projetos e reclamar do que precisa”, afirmou.