Uma das perguntas mais intrigantes que as pessoas de bem deste país, perguntam é porque o deputado Eduardo Cunha ainda não está preso.
Este personagem das páginas policiais da política brasileira que tem feito verdadeiros crimes de lesa pátria contra nossa sociedade, tem contado com a benevolência absurda da impunidade.
Dono de contas milionárias no exterior, fruto de atos de corrupção, com inúmeras delações de presos na República de Curitiba que tem como chefe o Juiz Sergio Moro, debocha diariamente de nossa sociedade, e manipula a Câmara como um bunker de suas ações delituosas.
Eduardo Cunha tem se transformado na síntese mais fiel de nosso atraso e do absurdo que nossa política se transformou. Controlador de inúmeros deputados, os quais financiou com dinheiro corrompido, põe o Congresso Nacional e o Judiciário de joelhos frente às suas ambições pessoais.
Conta ele com o apoio do PSDB – síntese do falso moralismo pátrio -, e de outros partidos ansiosos em chegar ao poder sem os votos das urnas da sociedade brasileira.
Em qualquer lugar civilizado e honrado do mundo este escárnio nacional já estaria preso e condenado pelos seus crimes.
Mas no Brasil isso não ocorre.
Será que isso não ocorre, por que a partidarização judicial Brasileira necessita deste tipo de Presidente da Câmara para consumar suas ações delituosas, rasgando a Constituição?
Será que as afirmações do ex-presidente Lula, que disse que o STF está acovardado são verdadeiras?
Afinal o imobilismo conveniente, mas imoral dos homens de toga, é um atentado contra a justiça.
Será que o deputado Eduardo Cunha está acima das leis, e pode delinquir finitamente nossas leis?
Cabe ao Procurador Geral da República Rodrigo Janot, que tem sido muito hábil ao denunciar os perseguidos pela República de Curitiba, dar uma resposta à sociedade brasileira.
Com a palavra o presidente da Suprema Corte do Brasil, o senhor Ministro Ricardo Lewandowski, um homem honrado, mas que precisa responder essa pergunta intrigante.
Com a palavra o pudico Juiz de Curitiba Sergio Moro.
Afinal, as ações deste deputado são um sarcasmo contra a nossa sociedade.
(Charge de Aroeira, publicada no jornal O DIA, do Rio de Janeiro)