Liderança feminina e revolucionária, a companheira Carmen Cynira faz falta aos quadros pedetistas há 21 anos. Socióloga, combateu a ditadura integrando o Partido Comunista Brasileiro Revolucionário (PCBR) e, em 1978, tentou reorganizar o PTB. Já no PDT, se tornou secretária-geral da legenda fluminense.
Carmen concluiu a faculdade de Sociologia em 1964, ano do golpe civil-militar que resultou em 21 anos de ditadura no país. Para confrontar o regime, a trabalhista se uniu ao PCBR, sendo inclusive perseguida pelos militares.
Com a reabertura política, Carmen Cynira integra o grupo que tenta reorganizar o PTB, mas perde a sigla em 1980. No PDT, a revolucionária trabalhista se torna membro do diretório nacional do partido e, em seguida, secretária-Geral do Rio de Janeiro.
Carmen Cynira Leite de Castro, nasceu em 1938 e faleceu em 2002. Durante a formação do PDT, foi braço direito de Leonel Brizola na organização do partido, após a volta dele do exílio. O auditório da sede nacional da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini no Rio de Janeiro chama-se Carmen Cynira em homenagem a grande militante que foi.