PDT reforça impeachment de Bolsonaro em manifestação democrática no Rio de Janeiro


Da Redação
12/09/2021

Ato pluripartidário reuniu reuniu milhares de pessoas na orla de Copacabana

O impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro, foi a pauta unificadora da manifestação democrática realizada em Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro, nesse domingo (12). O PDT, ao lado de partidos progressistas, sindicatos e movimentos sociais, mobilizou milhares de pessoas ao longo da orla. 

Com faixas e bandeiras, lideranças e militantes pedetistas exaltaram a luta contínua do Trabalhismo contra as tentativas de golpes, inclusive bolsonaristas, bem como a defesa  do Estado Democrático de Direito e das conquistas sociais, simbolizada pelo legado do fundador e presidente de honra do partido e ex-governador, Leonel Brizola. 

Garantindo o respeito às medidas de combate ao coronavírus, principalmente com o uso de máscaras, a movimentação também contou com a contribuição de lideranças estaduais e municipais dos diretórios e movimentos do PDT, incluindo o secretário nacional de Criatividade e Inovação da Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP), Leonardo Lupi.

“É um dia histórico da democracia brasileira, onde podemos ver bandeiras de todas as ideologias na luta pela Constituição”, afirmou Lupi, em um dos carros de som.

“Cada dia que passa com Bolsonaro no poder, o Brasil afunda mais. Temos que pressionar os deputados para avançar com o impeachment. É fora Bolsonaro”, completou. 

Ao criticar a dilapidação e venda do patrimônio público pelo governo federal, o vice-líder da oposição na Câmara dos Deputados, Chico D’Angelo (PDT-RJ), salientou a necessidade de ações integradas dos democratas. 

“Esse trabalho simboliza a unidade dos diferentes. Nesse momento que o Brasil vive de crise sanitária e social, façamos a integração dos democratas para o impeachment”, avaliou.

O presidente estadual da Juventude Socialista (JS), Matheus Novais destacou a relevância de contrapor as ações fascistas propagados pelos bolsonaristas em todo o país. A presença nas ruas, segundo ele, será constante até o afastamento do presidente da República. 

“Com a escalada golpista do Bolsonaro e os atos fascistas apoiados pelo governo, nós decidimos participar dos atos, a partir da orientação do nosso presidente Carlos Lupi”, afirmou, ao completar: “A gente diverge, mas hoje é uma luta democrática. Nosso inimigo comum é o bolsonarismo. A disputa eleitoral fica para 2022”.

Mariana Basílio, da Ação da Mulher Trabalhista (AMT), exaltou a importância da proteção da população, principalmente os mais vulneráveis. 

“Nós estamos contra um presidente que não vai calar a nossa voz. Não queremos cloroquina, mas vacina no braço, pois já são mais de 580 mil mortos pela Covid. É uma luta contra o presidente genocida é um governo fascista. Fora Bolsonaro”, declarou.