Resistir é um dos grandes papéis do Partido Democrático Trabalhista (PDT) na cena política brasileira. A Campanha da Legalidade é o maior exemplo. As lideranças pedetistas sempre atuaram em defesa do País e do povo. É de nossa natureza cerrar os dentes e contra-atacar os que intentam em desfavor do Brasil. Sempre foi assim e agora não será diferente. Atenção larápios do Estado: estamos democraticamente armados e temos muita munição.
Nas últimas semanas, movemos três ações junto a órgãos competentes para barrar o acelerado desmonte nacional. Ao Supremo Tribunal Federal (STF) reclamamos o pedido do ministro da Justiça, Sérgio Moro, de destruir provas recolhidas com suspeitos de hackeamento, relacionadas à #vazajato. Na Procuradoria Geral da República (PGR), questionamos os mais de R$ 1 bilhão retirados da pasta da Saúde para a compra de votos para aprovação da Reforma da Previdência. Também ajuizamos ação popular contra a venda de ativos da BR Distribuidora, cuja Petrobras deixou de ser acionista majoritária.
O grotesco grupo político empoleirado no Executivo deve achar que o povo é acéfalo. Bolsonaro se elegeu sob a promessa de acabar com a “velha política”, só deixou de explicar que usaria da velha malandragem. Para ele e sua corja, o PDT está bem vivo e, como de costume, plenamente ativo. Ainda vivemos um regime democrático e preservar a democracia e a constituição é uma das nossas especialidades.
O Judiciário é um Poder independente e deve observar seu exercício por meio da Constituição. Moro não está acima da Lei e não pouparemos esforços para que Ela seja aplicada ao agora ministro, caso assim seja julgado quanto ao seu escalafobético desempenho quando juiz federal na Lava Jato. Quem destrói provas, da maneira proposta, são bandidos em fuga.
Saquear a Saúde – sim, saquear – para aprovação de uma Reforma impopular e elitista é crime (confira matéria). Além de empurrar a degradação social goela abaixo do povo brasileiro, a ação do Executivo reduziu ainda mais os recursos da Pasta. O mesmo faz com a Petrobrás, repartindo a estatal em subsidiárias que podem ser vendidas, malandramente, sem autorização do Congresso. Estão burlando a Constituição para privatizar sem ao menos envolver a sociedade civil na conversa.
Grande parte do povo brasileiro já sente asco do governo vigente; a outra parte não despertou, mas está no mesmo barco. Para ambas, o PDT atua como cão de guarda dos interesses nacionais. Se Brizola se entrincheirou no Palácio do Piratini com uma metralhadora, em 1961, para fazer cumprir a Constituição, não pararemos de metralhar ações na Justiça no Brasil de 2019. Jamais abandonaremos a luta. Somos resistência!