O PDT conquistou neste domingo (29) a prefeitura de duas importantes capitais do País. Encerrado o segundo turno das Eleições 2020, José Sarto, em Fortaleza (CE), e Edvaldo Nogueira, reeleito em Aracaju (SE), se juntam ao time de pedetistas cujas vitórias alçaram a legenda trabalhista ao posto maior força progressista do País.
Vale destacar que, com 51,69% dos votos válidos, Sarto derrotou o candidato apoiado por Bolsonaro e chega com a responsabilidade de suceder o pedetista Roberto Cláudio, que deixa a Prefeitura da capital do Ceará com um alto índice de aprovação e sendo considerando um dos melhores prefeitos do Brasil.
Já Edvaldo Nogueira, reeleito com 51,69% dos votos válidos, também comemora o crescimento do partido na Câmara de Vereadores, o que, segundo ele, permitirá novos avanços na capital de Sergipe. “Elegemos 15 vereadores, o que vai dar um conforto para gente trabalhar em harmonia com a Câmara”, afirmou Nogueira.
O partido também de Sérgio Vidigal em Serra (ES), com 54,90% dos votos. Vidigal, que já foi prefeito outros três mandatos, retorna à Prefeitura do segundo maior município do estado , com a promessa de implantar um modelo diferente de gestão no município.
No Recife (PE), a vitória da aliança PSB-PDT com João Campos (PSB), também coloca o PDT no executivo local, com Isabella de Roldão, primeira mulher eleita vice-prefeita na cidade. Em Maceió (AL), através de outra aliança com o PSB, o partido também chega à Prefeitura com a vitória de João Henrique Holanda Caldas, o JHC, com o pedetista Ronaldo Lessa vice-prefeito da capital.
Em Salvador, o PDT chega à Prefeitura com Ana Paula Matos, candidata a vice de Bruno Reis (DEM), eleito prefeito da capital.
Eleição sob judice
Em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, onde o PDT concorreu à Prefeitura com o candidato Caio Vianna, a vitória de Wladimir Garotinho está sob judice (indeferido com recurso) porque o vice, Frederico Paes, não se desvinculou do cargo de diretor de um hospital dentro do prazo exigido pela legislação eleitoral, o que resultou em inelegibilidade.
A questão será decidida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, caso a Corte mantenha o indeferimento do pedido de registro do candidato, pode haver novas eleições no município.