Cinco deputados federais e dois senadores do PDT estão entre os parlamentares mais influentes do Congresso Nacional. Os deputados André Figueiredo (CE), Weverton Rocha (MA) e Wolney Queiroz (PE) e o senador Acir Gurgacz (RO) integram a lista dos 100 “Cabeças do Congresso” de 2016, produzida pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap).
De acordo com o Diap, os Cabeças do Congresso são aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais no processo legislativo. Suas qualidades e habilidades, segundo o departamento, os colocam em posição de destaque “na condução de debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e influenciando a tomada de decisão”.
Nesta 23ª edição da publicação, os deputados Weverton Rocha, líder do PDT da Câmara dos Deputados, e o ex-ministro André Figueiredo – pela sexta vez – se destacaram por suas habilidades como negociadores e Wolney Queiroz foi indicado por sua capacidade de articulação. No Senado, Acir Gurgacz se destacou como negociador.
Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso, 62 são deputados e 38 são senadores.
Além dos “100 Cabeças”, o DIAP divulga também levantamento incluindo outros parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, futuramente, integrar a lista. De acordo com o Departamento, são parlamentares indicados para missões partidárias, políticas ou institucionais e que vêm cumprindo bem essas tarefas.
Nessa categoria também integram os congressistas “que têm buscado abrir canais de interlocução, criando seus próprios espaços e se credenciando para o exercício de lideranças formais ou informais no âmbito do Parlamento.” Outros três pedetistas fazem parte desse grupo: os deputados Ronaldo Lessa (AL) e Mário Heringer (MG), e o senador Telmário Mota (RR).