Odilon de Oliveira nasceu em 26 de fevereiro de 1949 no município de Exu (PE). Retirante da seca, sua família migrou para o então Mato Grosso em 1953. Filho de lavradores, trabalhou na roça até os 17 anos e foi alfabetizado em casa. Passou a frequentar a escola a partir dos 16 anos e sempre estudou na escola pública. Formou-se em Direito aos 29 anos e fez vários concursos para ingressar no judiciário. Foi procurador federal, promotor de Justiça, juiz de Direito e juiz federal por 31 anos, sempre trabalhando em região de fronteira na área criminal. Condenou centenas de traficantes internacionais.

Foi titular da única vara especializada em crimes financeiros e de lavagem de dinheiro de Mato Grosso do Sul. De 2005 a 2013, recuperou do crime organizado em torno de 250 imóveis urbanos, mais de 100 imóveis rurais, 20 aeronaves e quase mil veículos, além de milhares de bovinos, valores em espécie.

Recebeu dezenas de prêmios, nacionais e internacionais, dentre os quais: 1) Ordem do Mérito Militar, por decreto presidencial de 30/03/2000; 2) Mérito pela Valorização da Vida – Secretaria Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas, em 2009; 3) PNBE – Pensamento Nacional das Bases Empresariais, em São Paulo, em 2010; 4) Mérito Legislativo, em 2011 – Câmara dos Deputados Federais; 5) Prêmio da Organização das Nações Unidas (UNODC), em 2011.

Sua história no combate ao crime organizado foi contada no filme “Em nome da lei”, lançado em 2016, sob a direção de Sérgio Rezende e estrelado por Mateus Solano. Odilon de Oliveira se aposentou em outubro de 2017 e se filiou ao PDT para disputar o governo de Mato Grosso do Sul. É líder de todas as pesquisas de intenção de votos no Estado e tem, dentre as propostas de gestão, a tolerância zero à corrupção.