(19/04/1882 – 24/08/1954)
(23/09/1901 – 03/06/1960)
(01/03/1918 – 06/12/1976)
(26/10/1922 – 17/02/1997)
(22/11/1922 – 21/06/2004)
(16/3/1957)
Getúlio Vargas
(19/04/1882 – 24/08/1954)
Nasceu em São Borja – RS, Governou o Brasil de 1930 a 1945 e de 1951 a 1954.
A justiça do Trabalho (1939), o salário mínimo, a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, Carteira Profissional, semana de trabalho 48 horas e as férias remuneradas, na área trabalhista, e a Companhia Siderúrgica Nacional (1940), a Vale do Rio Doce (1942), e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco (1945) no campo econômico, são conquistas da “Era Vargas”.
Afastado em 1945, Vargas voltou ao poder em 1950, pelo voto popular e retomou sua política desenvolvimentista. Criou a campanha do “Petróleo é Nosso” que resultaria na criação da Petrobrás.
Em agosto de 1954, Vargas suicidou-se no Palácio do Catete e adiou, por 10 anos, o golpe militar que vinha sendo gestado no país.
Alberto Pasqualini
(23/09/1901 – 03/06/1960)
Nasceu em Júlio de Castilhos – RS, Graduado em Direito pela Faculdade de Direito de P. Alegre, foi Secretário do Interior e Justiça do RS, no governo trabalhista de Ernesto Dornelles (1950-1954).
Iniciou sua vida política como Vereador da USB (União Social Brasileira), em 1934.
Sociólogo e Professor, Pasqualini é considerado o grande ideológico do trabalhismo brasileiro.
Autor de várias obras, entre as quais “Diretrizes Fundamentais do Trabalhismo Brasileiro (1953) e Trabalhismo e Desenvolvimento Econômico”.
Eleito Senador da República (1951-1956), destacou-se pela sua cultura e intensa produção parlamentar na defesa do desenvolvimento com justiça social.
João Belchior Marques Goulart
(01/03/1918 – 06/12/1976)
Nasceu em São Borja – RS, em 1* de março de 1918. Dep. Estadual (1946-1950), Dep. Federal (1951), Sec. Do Interior de Justiça do R.G. do Sul (19151-1952). Reassumiu na Câmara Federal (1952-1953) e foi Ministro do Trabalho Indústria e Comércio do governo de Getúlio Vargas (1953-1954).
Presidente Nacional do PTB. Vice de Juscelino Kubstech, presidiu o Senador entre 1956 e 1961. Reeleito vice-presidente com Jânio Quadros.
Em 7 de setembro de 1961, após a renúncia do então presidente, em agosto do mesmo ano e , graças á campanha da “Legalidade”, comandada por Leonel Brizola, Jango assumiu a Presidência da República. Contudo, uma manobra conservadora do Congresso lhe impôs o Parlamentarismo. Em 6 de janeiro de 1963, vitorioso em plebiscito, o Brasil voltou ao presidencialismo e Jango retomou a luta pelas Reformas de Base.
Em 31 de março de 1964, João Goulart foi deposto por um golpe militar, e foi exilado no Uruguai. Faleceu no exílio, no município argentino de Mercedes, em 6 de dezembro de 1976.
Darcy Ribeiro
(26/10/1922 – 17/02/1997)
Nasceu em Montes Claros – MG. Antropólogo de renome internacional, formou-se em São Paulo em 1946.
Darcy dedicou os seus primeiros anos de estudos aos índios do Pantanal, do Brasil Central e da Amazônia (1946-1956). Nos anos seguintes, dedicou-se á educação primaria e superior. Criou a Universidade de Brasília, da qual foi o primeiro Reitor, e foi Ministro da Educação e depois, Ministro-Chefe da Casa Civil de João Goulart.
Exilado após o golpe de 64, viveu em vários países da América Latina, período em que contribuiu com o Governo de Allende, no Chile e de Velasco Alvarado, no Peru.
Por seus trabalhos e estudos, recebeu títulos de Doutro Honoris Causa de diversas Universidades, entre elas Sorbone e a de Copenhague.
Como Vice-Governador do Rio, durante o primeiro governo Brizola, de 1982-1986, foi o idealizador do Sambódromo e do CIEPS. Depois se dedicou á implantação da Universidade do Norte Fluminense – UENF (1994).
Senador da República (1991-1997), defendeu com brilhantismo a causa da educação e o valor do povo brasileiro, a quem dedicou a sua vida e inúmeras obras.
Leonel Brizola
(22/11/1922 – 21/06/2004)
Nasceu em Carazinho – RS. Engenheiro Civl, elegeu-se Deputado Estadual Constituinte, em 1946. Secretário de Obras do Governo Ernesto Dornelles (1951 – 1954). Prefeito de Porto Alegre (1956 – 1958) – RS. Governador do Rio Grande do Sul, de 1958 a 1962, e do Rio de Janeiro, de 1983 e 1987 e de 1991 a 1994.
Deputado Federal mais votado do país em 1962, pelo estado do Rio Grande do sul. Brizola fez da educação a sua maior bandeira. No Rio Grande do Sul seu governo “plantou” 6.300 escolas, implantou a Reforma Agrária, a Estrada da Produção, a Aços Finos Piratini e a Travessia Getúlio Vargas.Encampou empresas estrangeiras de Telefonia e de Energia Elétrica, criou a CRT, a CEEE e a Caixa Econômica Estadual para financiar a habitação popular.
Com a Legalidade, em 61, garantiu a posse de Jango na Presidência do país. No Rio de Janeiro, em dois períodos, construiu 500 Cieps – Centros Integrados de Educação Popular – , a Linha Vermelha, o Sambódromo e implantou as bases para o estado atingir o seu atual estágio de desenvolvimento econômico. Concorreu á presidência da República em 1989 e em 1994, e como vice de Lula em 1998.
Em 2002 apoio a candidatura de Ciro Gomes á Presidência da República.
Carlos Lupi
(16/3/1957)
Carlos Roberto Lupi, já exerceu os cargos de Ministro do Trabalho e Emprego; Secretário de Transportes da Prefeitura do Rio de Janeiro; Deputado Federal constituinte, nota 10 pelo DIAP; Secretário de Estado de Governo; e foi o primeiro suplente do Senador Saturnino Braga; antes de assumir a presidência nacional do PDT, em 21 de junho de 2004, quando Leonel Brizola morreu – cargo para o qual vem se reelegendo desde então, por unanimidade.
Nascido em Campinas (SP), Carlos Lupi foi morar no Rio de Janeiro aos três anos de idade. Começou a trabalhar cedo para ajudar a família e, ao mesmo tempo, estudar. Casado com a jornalista Ângela, tem três filhos e três netos – todos nascidos no Rio de Janeiro – e é formado em Administração, com licenciatura plena em Administração, Economia e Contabilidade, pela faculdade do Centro Educacional de Niterói (FACEN).
Foi na sua banca de jornais, em Ipanema, que conheceu pessoalmente Leonel Brizola pouco depois da volta dele ao Brasil, após 15 anos de exílio. Tornaram-se amigos e o respeito e a amizade o levou a participar da fundação do PDT junto com Brizola, o único partido de sua vida, em que, primeiro, se tornou tesoureiro, depois 2º vice-presidente, 1º vice-presidente até que assumiu a presidência em 2004, sendo posteriormente reeleito sucessivamente.
Na eleição de 1982, vencida por Brizola no Rio de Janeiro, disputou uma vaga de vereador na capital, e, por indicação de Brizola, assumiu seu primeiro cargo público: Coordenador das Regiões Administrativas do Rio de Janeiro. Posteriormente, em 1990, elegeu-se deputado federal; e, entre outras atividades, integrou a Comissão que elaborou e aprovou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, sendo considerado Deputado nota 10, pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP).
Em 1992, licenciou-se da Câmara para assumir a Secretaria de Transportes da Cidade Rio do Rio de Janeiro, na gestão de Marcello Alencar, cargo a que renunciou quando Marcello brigou com Leonel Brizola e decidiu deixar o PDT. Lupi não teve dúvidas: fiel a Brizola, reassumiu o mandato na Câmara Federal.
Em 2002, na última eleição disputada por Leonel Brizola, para senador pelo Rio de Janeiro, Lupi dividiu a indicação do PDT, disputando a segunda vaga para o Senado. Em 2006, pelo PDT, Lupi disputou o governo estadual.
No exercício da presidência do partido, em março de 2007, liderou as negociações que levaram o PDT a apoiar a reeleição de Lula; e, por indicação do Partido, assumiu o cargo de Ministro do Trabalho e Emprego em março de 2007, cargo que ocupou por quatro anos e nove meses, até sair em dezembro de 2011 – já no Governo Dilma.
À frente do Ministério, Lupi considera como principais marcas de sua gestão a geração de cerca de 10 milhões de empregos formais com carteira assinada, a defesa dos direitos trabalhistas, o estímulo à qualificação profissional, o diálogo constante com trabalhadores e empregadores, a regulamentação do trabalho aos domingos, a ampliação dos cursos gratuitos no Sistema S, o fortalecimento das centrais sindicais, e a instauração do ponto eletrônico no Brasil, acabando com antigas fraudes contra o trabalhador.
Como integrante dos conselhos que administram o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), quando ministro, propôs e conseguiu baixar as taxas de juros cobradas do trabalhador – época em que os juros da economia só aumentavam. Também propôs e conseguiu aprovar ações visando maiores investimentos no setor produtivo e na criação de novas linhas de crédito como a linha pró-cotista do FGTS, que oferece aos trabalhadores juros mais baixos para a compra da casa própria.