Vice-presidente da CPI da Pandemia, Randolfe Rodrigues foi o convidado do Café com Lupi deste sábado
O Café com Lupi tem sido palco de diversos debates em torno da vida política brasileira. Neste sábado (25), o programa extrapolou os limites partidários para ouvir um dos atores políticos de grande relevância para o país em 2021, o senador Randolfe Rodrigues (REDE). Ao lado de Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, o parlamentar falou sobre a CPI da Pandemia e o governo que tem combatido. A conversa também apontou para uma perspectiva esperançosa de futuro para o Brasil.
Líder da oposição no Senado e vice-presidente da CPI que investiga possíveis crimes e omissões do Governo Federal na gestão da pandemia, Randolfe tem sido alvo dos holofotes, sobretudo pela forma combativa como tem desempenhado seu papel. O processo que se desenrola na Casa parlamentar já expôs esquemas de corrupção e tramas complexas envolvendo políticos, governistas e empresários brasileiros, como o gabinete paralelo que atuou ilegalmente na gestão da crise sanitária.
“A CPI está sendo uma experiência de como as instituições democráticas podem responder a esse engenheiro do caos [Jair Bolsonaro], profeta da ignorância e da maldade que está no poder. O Governo Bolsonaro é uma coalizão de gente que não presta, gente ruim. Cada cena deprimente que a gente assiste na Comissão Parlamentar de Inquérito retrata isso”, afirmou o senador que, em seguida, falou sobre o escândalo da Prevent Senior revelado há pouco mais de uma semana.
De acordo com Randolfe Rodrigues, um dos maiores legados da CPI é a união de diferentes forças políticas na luta contra o mal comum. “Eu, o senador Omar Aziz, o senador Humberto Costa – um do PSD, o outro do PT –, o senador Renan [Calheiros] do MDB, o Alessandro Vieira do Cidadania. A atuação dessa CPI é a experiência concreta de frente ampla […] Esses diferentes se uniram e fizeram uma instituição funcionar”, expôs.
Quando o assunto foi o possível cenário eleitoral de 2022, o senador defendeu que o melhor deles seria um segundo turno sem a presença de Bolsonaro. Seguindo a linha de raciocínio do convidado do programa, o presidente Carlos Lupi admitiu que “o segundo turno dos sonhos seria entre Ciro Gomes e Lula”, assim haveria um justo debate sobre projetos para o país.
Para Randolfe, a perspectiva eleitoral apontada por Lupi daria ao Brasil o alento de que precisa. “Esse seria o segundo turno que o Brasil merece, principalmente depois do pesadelo Bolsonaro. Tenho esperança que seja assim”, concluiu.
Confira abaixo a íntegra do Café com Lupi.