As mulheres de diversos partidos de Mato Grosso uniram-se ao Movimento “Nosso Partido é Mato Grosso” para ampliar a representação feminina na Assembleia Legislativa nas eleições deste ano. O outro objetivo do encontro foi também definir políticas públicas comuns, muito além das cotas de participação na eleição, mas, efetivamente, políticas contra violência, contra as desigualdades socioeconômicas e pela educação, entre outros.
O primeiro encontro foi realizado na terça-feira (3), no Hotel Fazenda Mato Grosso, com a presença de pré-candidatas ao Senado, a deputadas federais e estaduais, e dirigentes partidárias. Estiveram presentes mulheres do PDT, Podemos, PROS, PC do B, PRB, DC (Democracia Cristã), PSDB, PSL, PRP, PP.
Entre as pré-candidatas, participaram a ex-juíza Selma Arruda (PSL), a ex-senadora Serys Slhessarenko, Maria Lúcia Cavalli Neder (PC do B), Margareth Buzetti (PP) e a deputada Janaína Riva (MDB).
A idealizadora do evento, advogada Renata Viana, pré-candidata a deputada federal e secretária-geral do PDT no estado, atesta que Mato Grosso não pode mais ficar sem representação feminina em Brasília e precisa sair da lista de “quinto pior em vereadoras e mulheres com cargo eletivo entre os estados brasileiros”.
“Foi uma grandeza o evento, com mulheres dispostas a fazer um trabalho suprapartidário. Os partidos estão de parabéns pela qualidade das pré-candidatas. Vamos focar em nos apoiar, em carregar as demandas das mulheres, e apresentar propostas com soluções para as problemáticas vividas pelas mulheres. Por isso é Movimento Nosso Partido é Mato Grosso”.
Renata explicou que ao final do encontro foi debatida e redigida uma carta do Movimento Nosso Partido é Mato Grosso, com políticas públicas para mulheres, a ser entregue aos candidatos a governador, quando eles fizerem registro de candidaturas. Ela diz que serão feitos outros encontros.
“O Movimento Nosso Partido é Mato Grosso tem a missão de fortalecer e alinhar as políticas públicas para mulheres. Nós somos conhecedoras das nossas demandas, como esposas, mães, trabalhadoras, amigas, como as que são exploradas, que têm desigualdade salarial e que são vítimas da violência doméstica e sexual”, descreve Renata o cenário do mundo da mulher, dentro e fora da política.