Memórias Trabalhistas: FLB-AP lança cartilha sobre Francisco Julião em Natal


Wellington Penalva
05/06/2025

Evento acontece sábado (7), com apoio do PDT-RN, e reforça a formação política a partir da luta camponesa

 

Atravessando o país com ideias que seguem vivas, o projeto Memórias Trabalhistas chega a Natal neste sábado (7), com o lançamento da cartilha Francisco Julião, na sede do Monza Palace Hotel, às 8h. A atividade integra o ciclo nacional de lançamentos promovido pela Fundação Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (FLB-AP) e seu Centro de Memória Trabalhista (CMT), que tem levado aos estados uma convocação à formação política e à valorização das raízes populares do Trabalhismo.

Com apoio do PDT-RN, o evento tem a organização da presidente estadual do partido, Márcia Maia, que recebe a atividade como anfitriã do lançamento na capital potiguar.

A publicação homenageia a trajetória de Francisco Julião — advogado, deputado e símbolo da luta camponesa — e reforça o vínculo entre sua atuação e princípios que moldam o PDT até hoje: justiça social, soberania popular e reforma agrária como base de um projeto nacional de desenvolvimento.

A cada parada, o projeto tem reunido juventude, militância, intelectuais e trabalhadores em torno de um mesmo chamado: conhecer para transformar. Em Natal, o evento contará com a presença do sociólogo Henrique Matthiesen, coordenador nacional do CMT e organizador editorial da cartilha. Seu trabalho à frente da série tem sido marcado por uma abordagem crítica e pedagógica sobre as experiências que forjaram o Trabalhismo brasileiro.

Com textos de Carlos Lupi, André Figueiredo e Manoel Dias, a cartilha apresenta documentos históricos, discursos e análises sobre a atuação de Julião nas décadas de 1950 e 1960. O material propõe um reencontro com o espírito combativo das Ligas Camponesas — movimento que, mesmo surgido há 70 anos, ainda inspira lutas contemporâneas por terra, dignidade e cidadania.

A atividade é aberta ao público e faz parte do esforço nacional do PDT para fortalecer a formação política, estimular a reflexão crítica e ampliar o acesso à sua memória histórica.