Durante evento internacional, pedetista defende a valorização da formação dos professores
Após apresentar o sucesso dos Centros Integrados de Educação Pública (Cieps) no VII Congresso Internacional sobre Professores Iniciantes e Inserção à Docência, que ocorreu virtualmente em 2021, a presidente nacional do Movimento Trabalhista pela Educação, professora Maria Amélia, participou, nesta terça-feira (17), do lançamento dos livros com as teses desenvolvidas por representantes das universidades federais do Rio de Janeiro, incluindo UFRJ, UFF e Unirio, bem como da Universidad de Sevilla, da Espanha.
Como uma das editoras brasileiras, a pedetista destacou a relevância da formação dos professores, principalmente em início de carreira, em ambientes multissetoriais.
“A educação deve ser compreendida em outras áreas, não só na escola. É a sua colocação como fenômeno e fato social”, disse, em referência ao projeto de ensino integral implementado por Leonel Brizola e Darcy Ribeiro, entre as décadas de 80 e 90, no estado do Rio de Janeiro.
O processo, segundo ela, acumula deficiências em função da precariedade de políticas públicas por todo o país. A realidade ficou ainda mais exposta nos últimos dois anos, a partir da pandemia da Covid-19.
“O desenvolvimento de um país ocorre quando a educação é democrática, é para todos. E o que estamos vendo, infelizmente, não é bem isso. […] A pandemia evidenciou as mazelas que nós, principalmente de escola pública, estamos há décadas lutando contra. Buscamos a melhoria da qualidade e da performance dos professores”, comentou.
“E essa melhoria está sempre atrelada à questão do próprio Estado, quando se fala da educação pública, que é majoritária na maioria dos países”, acrescentou.
Acesse a íntegra dos livros aqui.