Cumprindo agenda nesta quarta, em Porto Alegre, o presidente Carlos Lupi, Ciro Gomes e outras lideranças pedetistas relembraram dois momentos históricos da democracia brasileira: o sacrifício do presidente Getúlio Vargas e o Movimento Cívico da Legalidade encabeçado por Leonel Brizola.
A homenagem a Vargas aconteceu pela manhã, na Praça Alfândega. “O golpismo que vemos hoje, é semelhante ao de 62 anos atrás. O povo não é burro e sabe que está em curso um atentado a democracia e ao povo brasileiro. Que o sangue derramado por Getúlio naquele 24 de agosto alerte os golpistas para tomarem o seu lugar e respeitarem a Pátria brasileira”, bradou Lupi.
Ciro também aludiu o fato histórico ao momento atual na política nacional. “O povo que não conhece sua história está fadado a repeti-la. O que vemos hoje é um caso grave de repetição do passado, com um governo ilegítimo que atenta contra a jovem democracia brasileira”, alertou o ex-ministro.
A tarde ficou a cargo da Sessão Solene do Movimento Cívico da Legalidade. O evento foi realizado na Assembleia Legislativa da capital e contou com a presença e discurso de diversos deputados estaduais. Juliana Brizola foi uma das que ocuparam a tribuna, lembrando da luta do seu avô e afirmando que a luta pela democracia continua tão viva quanto em 1961.