Ao participar esta manhã (03/6) do programa de Alberto Brizola, na Rádio Família 104,5 FM, do Rio de Janeiro, o presidente nacional do PDT elogiou a iniciativa da prefeitura de construir o Porto Maravilha, revigorando a zona portuária da cidade. “Hoje a população está irritada porque há obras para todos os lados; está um inferno andar, mas daqui a 10 anos esta área vai ser a área mais valorizada e visitada do Rio de Janeiro”, garantiu Lupi.
O programa também contou com a participação do advogado André Barros, da Comissão de Direitos Humanos da OAB e de Paulo Teixeira, professor e matemático que, junto com Lupi, discutiram as obras do Porto Maravilha que tantas mudanças vem causando no dia a dia do Centro da cidade.
“A gente que tem alguma experiência da vida pública, já fui secretário de Transportes do Rio, sabe que o processo de transformação que o centro da cidade está passando é de médio e longo prazo”, acrescentou Lupi, reconhecendo que está muito difícil andar no Centro do Rio de Janeiro.
Lupi acrescentou:
“A gente tem que pensar o que essas obras trarão em benefícios no futuro. Eu, por exemplo, quando fui Ministro do Trabalho, autorizei o primeiro financiamento para a obra do Porto Maravilha, no total de 3 bilhões de reais, dinheiro que saiu do fundo de investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, a principal linha de financiamento para todo o Porto Maravilha”, explicou.
Sobre a construção do BRT, o da Barra a Santa Cruz, Lupi disse que a obra “é muito importante” e que foi muito mais barato construí-la, do que estender o metrô.”O metrô, como é uma obra de subsolo, tem um custo muito algo – já o BRT, que usa ônibus rápidos em corredores exclusivos de trânsito, é mais ágil, rápido e barato”, observou.
Sobre os problemas que estão ocorrendo no recém-inaugurado corredor que vai da Barra ao Galeão, na Ilha do Governador, Lupi explicou que é importante que as pessoas – agora que a obra ficou pronta e a via expressa começa a funcionar de forma experimental – se conscientizem que a BRT não é lugar para jogar bola, brincar, ou mesmo passear. “Aquilo é como se fosse uma via única, um metrô de superfície; por favor, crianças, não brinquem nessas áreas, pois a vida é uma só. Deus ajuda, mas não pode ficar 24 horas por dia tomando conta dos que não têm consciência do perigo”, concluiu.
OM – Ascom PDT