Líderes pedetistas apontam flagrantes divergências do presidente com as Forças Armadas e a religião
A série de promessas não cumpridas pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, é o indicativo, segundo Carlos Lupi e Ciro Gomes, presidente e vice-presidente nacionais do PDT, respectivamente, para classificá-lo como traidor da pátria e ratificar os pedidos de impeachment no Congresso Nacional. Essas manifestações dos líderes pedetistas foram divulgadas nessa segunda-feira (7), em suas redes sociais.
“A cada dia que passa, a máscara de Bolsonaro cai para mais pessoas. Eu e o PDT sempre fomos contra o profeta da ignorância, a cultura de ódio e a política entreguista que só prejudica os trabalhadores. Ciro Gomes definiu bem: o presidente é um traidor do Brasil!”, disse Lupi.
“Bolsonaro tem com a mentira uma lealdade incontestável. Esta é mais uma das infinitas provas que este governo produz contra ele mesmo, e mais uma prova de que não podemos acreditar em nada que venha deste senhor”, completou.
Para Ciro Gomes, pré-candidato do partido ao Palácio do Planalto, a definição deve ser o padrão adotado pela opinião pública por traduzir, de forma completa e direta, o perfil do atual chefe da União.
“É tão vital denunciar Bolsonaro que as pessoas gastam, às vezes, um montão de palavras feias para defini-lo. Mas basta só uma: traidor! Não busque outras palavras. Basta chamá-lo de traidor”, comentou, em vídeo publicado nas redes sociais.
Ao indicar a completa quebra de compromissos, o presidenciável apontou ainda para setores que compuseram a base de sustentação bolsonarista nas eleições de 2018.
“Ele traiu você, que acreditou no que ele prometeu. Traiu a religião porque defende a morte em lugar da vida. E prega o ódio, em lugar do amor e da superação”, garantiu.
“Traiu as Forças Armadas. Traiu a democracia. Traiu o nosso país. Só não traiu a família dele e a si próprio, porque ele é a própria traição encarnada. A traição em pessoa”, concluiu.