O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, acompanhado do deputado federal do PDT cearense, André Figueiredo, participaram na noite desta quarta-feira (25) do ato político promovido pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), em defesa da reforma agrária, dos diretos sociais e da democracia. O evento contou ainda com as presenças da vice-governadora do Ceará, Isolda Cela de Arruda (PDT), dos senadores Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffman (PT-PR) e Pimentel (PT-CE), dos deputados federais João Guimarães (PT-CE), João Daniel (PT-SE) e Valmir Assunção (PT-BA), além de diversas autoridades estaduais e municipais, e representantes do movimento social, popular, sindical e estudantil.
O deputado André Figueiredo, que disputa a presidência da Câmara dos Deputados e tenta unificar os partidos de esquerda que se opuseram ao Golpe Parlamentar que afastou a presidente Dilma Rousseff, lembrou o papel histórico do MST na resistência democrática e ressaltou que muito além da luta pela reforma agrária “será preciso uma resistência organizada e contundente para frear o pacote de maldades do Governo Temer contra os trabalhadores, embutidos na reforma trabalhista e na reforma previdenciária que, em breve, entram em discussão no Congresso Nacional”.
Para o presidente pedetista Carlos Lupi, o momento exige uma oposição corajosa, como um dia fez Brizola, e “o MST tem papel determinante neste contexto, pois somente a luta no campo do parlamento, da institucionalidade, não será suficiente para frear os ataques frontais contra os direitos trabalhistas, previdenciários e sociais orquestrados pelo Governo golpista de Michel Temer e seus aliados”.
O coordenador nacional do MST, João Pedro Stedile, ressaltou o papel histórico do PDT pela consolidação da democracia no Brasil, lembrando Leonel Brizola, e a atuação forte das principais lideranças do partido, no passado mais recente, contra o Golpe parlamentar que cassou a presidente Dilma. “O campo democrático, as esquerdas, precisam reunir esforços pra frear os avanços que os golpistas fazem contra as conquistas sociais e os direitos dos trabalhadores. Essa luta passa pela reforma agrária, mas também se amplia na defesa dos interesses de todos os trabalhadores e seus direitos, bem como nos benefícios dos aposentados e pensionistas que podem sofrer um revés se não nos mobilizarmos e unirmos esforços”, declarou Stedile.