Uma política de direitos humanos inclusivos à população LGBT. Esse foi o tema de debate do I Congresso Estadual do PDT Diversidade, realizado nessa quinta-feira (30), em Fortaleza (CE). O evento, que elegeu a Executiva Estadual do movimento, foi prestigiado pelo presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, pelo pré-candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, pelo presidente estadual da legenda, deputado federal André Figueiredo, e pelos presidentes nacional e estadual do PDT diversidade, Amanda Anderson e André Lacerda; além de representantes de movimentos sociais e militância.
Para Lupi, o ativismo da diversidade trabalhista é essencial para a composição do projeto nacional que vem sendo construído pelo partido. “Para construirmos uma alternativa para o Brasil precisamos debater e avançar na construção de uma política inclusiva à população LGBT. É preciso colocar um fim no preconceito e na violência que cresce no nosso país”, disse.
André Figueiredo reforçou a importância da criação do movimento no Ceará, ampliando ainda mais o diálogo e uma ação em favor dos movimentos LGBTs.
“O PDT do Ceará está junto nas lutas em defesa dos movimentos sociais e vamos caminhar juntos para combater o preconceito, as desigualdades e as diversas formas de violência que a população LGBT está exposta hoje. Não podemos avançar em um país justo e igual com esses valores excludentes ainda tão presentes na nossa sociedade”, alertou.
Para Ciro Gomes, que abordou temas como desemprego, preconceito e segurança pública, o Brasil precisa debater o equivocado modelo atual de Estado e de Nação.
“Essa é a tarefa da militância do PDT. Cada um de nós temos um papel a cumprir. Não adianta só termos diálogo, respeito, a tolerância como princípio e a convicção de que toda forma de amor é justa. Eu cresci com esses valores. De nada adianta isso, se reproduzimos a cultura atual inadvertidamente. Um novo vocabulário que traz um conjunto de novos valores precisa também ser discutido pela sociedade brasileira”, disse.