O ministro Carlos Lupi voltou nesse sábado (26/02) à região serrana do Rio para uma nova rodada de encontros com microempresários, agricultores, comerciantes e trabalhadores afetados pelas chuvas de janeiro.
Em Teresópolis, o ministro se reuniu com agricultores familiares na localidade de Bonsucesso. A principal reivindicação do grupo era acesso mais fácil à linha de crédito emergencial de R$ 2.000, oferecida pelo governo estadual, já que muitos haviam perdido seus documentos nas enchentes.
Acompanhado pelo secretário de Agricultura do Rio, Christino Áureo, o ministro constatou que o pedido foi atendido, e hoje os agricultores precisam apresentar apenas a identidade e o CPF para o efetuar o seu registro. O grupo também reivindicou a liberação de obras em rios e estradas, pedido que Lupi encaminhou aos órgãos competentes.
“A reunião foi muito produtiva, conseguimos avançar no cadastramento, que era a questão mais emergencial”, afirmou o ministro. “Quanto às obras, será preciso mais tempo, já que as chuvas alteraram o curso dos rios e a própria geografia da região”.
O acesso ao crédito também foi o principal tema da reunião do ministro com pequenos empreendedores de Nova Friburgo. Acompanhado por representantes da Caixa e do Banco do Brasil, Lupi ouviu as queixas e sugestões de costureiras, produtores de alimentos e outros trabalhadores, e prometeu negociar com as instituições.
“Vamos estudar a possibilidade de ampliar as linhas de microcrédito do ministério para essa região, e vou conversar com o BNDES, o BB e a CAIXA para tentarmos reduzir o processo burocrático. Essas instituições têm grande senso de responsabilidade social e tenho certeza de que elas vão estar sensíveis à situação excepcional dessas cidades. O crédito é fundamental para evitar demissões”, disse Lupi.
Bolsa Qualificação – O ministro também aproveitou a ocasião para divulgar junto aos empresários da região a modalidade de seguro-desemprego conhecida como bolsa qualificação, que permite às empresas suspender os contratos de trabalho por até cinco meses, período em que os trabalhadores recebem benefícios do Governo Federal. A contrapartida dos patrões é oferecer um curso de qualificação aos empregados. “Esta é uma excelente alternativa para tempos e dificuldade”, afirmou o ministro.
Lupi visitou a região serrana do Rio de Janeiro nos dias 11 e 14 passados. O minstro, na ocasião, vistoriou as ações de sua pasta e ouviu reivindicações da população, principalmente quanto ao acesso ao crédito, que prometeu negociar junto às instituições do Governo Federal.
O ministro destacou a rápida atuação do Ministério do Trabalho que, imediatamente após o desastre, ampliou em duas parcelas o seguro-desemprego ds trabalhadores da região e liberou saques de até R$ 5,4 mil do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), injetando mais de R$ 100 milhões na economia local em poucos dias.
“Essas medidas não tiveram nenhuma burocracia e foram vitais, ajudando as famílias a se reerguerem e evitando um impacto ainda maior na economia da região. Afinal, este dinheiro ficou circulando aqui mesmo, no próprio comércio local”, observou Lupi.
Assessoria de Imprensa do MTE