Livro sobre história do PDT em Santa Catarina e trajetória de Manoel Dias é lançado na Assembleia do estado


Alesc/PDT Nacional
31/03/2025

As mais de quatro décadas de história do PDT em Santa Catarina acabam de ganhar um registro inédito no livro “Memórias”, de autoria de Dalva Maria de Luca Dias. A obra, lançada nesta segunda-feira (31), na Assembleia Legislativa do estado (Alesc), traz um precioso recorte acerca da trajetória de Manoel Dias, marido da autora, e atual secretário-geral nacional do PDT e presidente da Fundação Leonel Brizia – Alberto Pasqualini (FLB-AP). A noite também foi marcada por uma sessão solene que outorgou ao ministro da Previdência Social e presidente nacional licenciado do PDT , Carlos Lupi, o título de Cidadão catarinense.

Na obra, Dalva, que fez parte da construção do PDT e ainda atua no partido, traz uma reflexão sobre o impacto do partido na política catarinense e no processo de construção da democracia no país. Para tanto, a obra resgata fotos, documentos e depoimentos de fundadores da legenda, em 1979, e do seu desenvolvimento ao longo da década de 1980, no contexto da redemocratização do Brasil.

De acordo com ela, o trabalho de reunir documentos foi desafiador, porque devido à escassez de registros históricos do partido. Segundo ela, o livro destaca a participação de Doutel de Andrade e Manoel Dias, dois catarinenses na fundação do partido, e o objetivo é que sirva de inspiração para as gerações futuras.

Para o presidente da bancada do PDT a Alesc, deputado Rodrigo Minotto, autor da inciativa do lançamento da obra na Alesc, o trabalho de Dalva será referência para todos que quiserem conhecer a história do partido. Ele também destacou que a produção do livro foi voluntária. O livro “Memórias” será distribuído gratuitamente e pode ser retirado no gabinete do deputado.

A autora

Dalva de Luca Dias é pedagoga formada pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e é fundadora da Ação da Mulher Trabalhista (AMT) em Santa Catarina. Ela já ocupou diversos cargos dentro da estrutura partidária e também foi secretária de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação de Santa Catarina entre 2007 e 2010 e secretária de Assistência Social de Florianópolis em 2012.

Manoel Dias

Um dos retratados da obra, Manoel Dias foi eleito vereador de Criciúma em 1962 e, com o golpe militar de 1964, foi cassado. Em seguida, ficou preso por quase um ano pelo regime militar. Já em 1966, Dias conseguiu eleger-se deputado estadual e foi constituinte em 1967. No ano seguinte, foi novamente cassado pela ditadura militar. Após a anistia, Manoel Dias ajudou a fundar o PDT e chegou a ser ministro do Trabalho entre 2013 e 2015.

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