Já se sabe que PMDB, PSDB, DEM, SD e outros partidos de oposição financiaram o movimento conspiratório.
A pauta do governo provisório de Michel Temer, formado por um ministério de negócios, predominantemente por políticos corruptos, tem como mais importante ponto a venda do patrimônio público: empresas estatais de energia, bancos públicos, em destaque a maior e mais estratégica estatal do país, a Petrobras, e a entrega das jazidas de petróleo da camada pré-sal a grupos estrangeiros.
Pedro Parente e Helena Landau, dois conhecidos negociantes, que fizeram parte da conhecida “privataria tucana”, já estão à postos para venderem respectivamente a Petrobras e as estatais de energia.
Se a corrupção aconteceu em escala imaginável com o PMDB predominantemente no comando das estatais, com Michael Temer na presidência do partido, ele garantirá lisura nas privatizações, como presidente provisório do país?
É preciso averiguar se há participação de corporações políticas e empresariais internacionais, que tenham interesses na aquisição de patrimônio público nacional, e se há financiamento externo de atividades políticas em território nacional.
De onde vem os recursos que sustentam sites poderosos e outros meios de comunicação, utilizados no apoio à conspiração golpista?
O PMDB financiou o movimento. Michael Temer não só é do PMDB, mas foi presidente do partido durante mais de dez anos.
O PMDB, também já se sabe, formou talvez a maior rede de políticos corruptos do país, que associado ao PSDB e a outros partidos que compõem o governo provisório Michel Temer, colocam em risco as instituições e a soberania nacional.
O Ministério Público tem o dever constitucional de promover as investigações e o esclarecimento publico à nação.
Se houve conspiração com apoio externo, a Constituição é clara: é crime de segurança nacional.
Os conspiradores que atentaram contra a nação, a República e a democracia terão que ser presos.
O Ministério Público precisa ampliar as investigações antes que seja tarde. Há algo muito mais grave submerso no mar da corrupção.
O governo provisório Michel Temer corre contra o tempo para realização de grandes negócios com seu ministério de ministros corruptos, que envolve a entrega do maior patrimônio nacional a grupos estrangeiros : o petróleo do Pré-Sal.
O petróleo não só financiará a educação e a saúde, conforme previsto em lei sancionada pela Presidenta Dilma, que já é um feito extraordinário, mas moverá uma cadeia produtiva gigantesca que elevará o Brasil ao topo das maiores nações do mundo.
Petróleo não é só combustível. Está nas coisas de todo o nosso redor, até no batom da moça. O petróleo do pré-sal não pode sair do controle da Petrobras, nossa estatal estratégica para o nosso desenvolvimento.
Pela abertura de investigação do financiamento da conspiração golpista.
(*) Laurez Cerqueira é escritor, jornalista e colaborador do blog 247.