A Juventude Socialista do Rio de Janeiro (JS-RJ) e a Fundação Alberto Pasqualini (FLB-AP) realizou, nessa quarta-feira (28), a grande final da Roda Cultural de Hip-Hop do projeto BR12. Com uma programação intensa unindo batalha de MCs, Breakdance e Grafite, o evento foi prestigiado por mais de 200 pessoas.
O vitorioso da batalha de conhecimento foi João Pedro, conhecido como MC JP, morador do município de Duque de Caxias, que garantiu como premiação uma viagem para Cuba .
Já no Breakdance, o vencedor foi Bboy Maurício, que levou um prêmio de R$ 100,00 para casa.
De acordo com MC JP, o incentivo à cultura, principalmente a cultura “Preta e Periférica” está cada vez mais precarizada.
“Essa iniciativa é essencial e tem que rolar muitas e muitas vezes. Quero agradecer muito o apoio do PDT e da Fundação. O Hip-hop não é nada menos do que o povo unido fazendo coro numa só voz”, aponta MC JP.
Para Malê, do Coletivo Fala e mestre de cerimônia do evento, o projeto BR12 cumpriu o papel de criar um espaço de união da juventude de toda a cidade, proposto pelo PDT e FLB-AP.
“Fizemos essa conexão de Rio, Baixada, Favela e criamos o cenário perfeito que tanto o PDT e a FLB-AP queria. Trouxemos os quatro elementos do Hip-Hop, aliás os cinco, porque o quinto elemento é o conhecimento e ele foi incluso na batalha feita majestosamente por todos que passaram. Foi muito proveitoso, foi positivo e que venham mais para que o sonho de Leonel Brizola se perpetue”, conclui malê.
Já o vice-presidente da FLB-AP do Rio de Janeiro e idealizador do projeto, o BR12 nasceu para aglutinar diferentes faces de resistência da juventude.
“Nós, do PDT e da Fundação Leonel Brizola-Alberto Pasqualini temos o compromisso de fortalecer cada dia mais esse projeto, de ajudar a construir a cena cultural carioca. Uma cena que sai dos grande ‘esquemões’ da cultura e que fomente a cultura popular, especialmente a da juventude da periferia praticada por milhares de jovens nas favelas da cidade do Rio de Janeiro”.
Ao concluir, Everton parabenizou o ganhador da batalha.
“É muito gratificante quando a gente vê um jovem como o MC JP tendo a oportunidade de fazer uma viagem pra Cuba, conhecer uma nova realidade de um país que tem uma perspectiva de igualdade social”.
Ao todo, foram 5 meses de evento em frente à Fundação, no Centro do Rio de Janeiro, até a grande final.