Foram meses de preparativos para o III Congresso Nacional da Juventude. O resultado foi um encontro com cerca de setecentos jovens, vindos dos quatro cantos do país, que debateram sobre assuntos de grande importância para a JS, tais como mudanças no estatuto e posicionamento político diante de temas que fazem parte do cenário nacional e internacional.
Durante o congresso foi lançada uma campanha nacional de filiação intitulada Quem ama o Brasil toma partido e, eleita a nova direção nacional da JS-PDT, a qual terá á frente o gaúcho de Carezinho, Luiz Martins.
Perfil
Luizinho, foi presidente da União Carazinhense de Estudantes – UCE/1999 e vice-presidente da União Gaúcha dos Estudantes – UGES/2000-2001. Foi também presidente da Juventude Socialista de Porto Alegre/2003-2005 e secretário executivo da Associação Gaúcha Municipalista – AGM
O pedetista desenvolve, ainda, trabalho voluntário na Fundação Thiago de Moraes Gonzaga, dedicada à prevenção de acidentes de trânsito. Vale lembrar que ele transferiu sua família de Porto Alegre para o Rio de Janeiro, apenas para dedicar-se à condução da gestão da Direção Nacional nos últimos dois anos.
Sob a condução de Luizinho, como secretário-geral, e do então presidente, Brizola Neto, a JS passou de 8 para 24 estados organizados, ou seja, triplicou sua atuação. A seguir uma breve entrevista com o novo presidente da JS-PDT.
O que significa ocupar a presidência da Juventude Socialista do PDT?
— É um passo importante para qualquer militante da juventude. É uma honra e uma oportunidade de estar à frente de um processo que se constrói coletivamente.
O que se pode esperar da sua gestão à frente desta organização?
— Trabalho coletivo em busca da organização e estruturação da juventude em núcleos de base com capacitação dos quadros e multiplicação da militância por meio da efetivação da campanha nacional de filiação lançada durante o congresso e pela Universidade Aberta Leonel Brizola (ULB).
Para você quais são os principais desafios e dificuldades enfrentados pela juventude brasileira?
— O principal desafio da Juventude Brasileira é, sem dúvida nenhuma, a falta de acesso ao conhecimento e a falta de oportunidades de uma vida melhor. Temos quase cinco milhões de jovens que vivem no ócio total: não estudam, não trabalham e não tem perspetivas e são esses jovens que ficam à disposição do crime. Ou seja, acabam sendo criminalizados pela elite.
Luizinho Martins, o novo presidente da JS-PDT, na Mesa dos trabalhos.
JS/PDT