O ex-ministro do Trabalho e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, vai chefiar nova pasta na Esplanada. O pedetista foi indicado pelo presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva para assumir a Previdência Social e, analisando informações preliminares, concluiu que o cenário é de “terra arrasada”: falta recurso, pessoal, informatização e as filas para os benefícios são enormes.
“É preciso diminuir drasticamente a fila e agilizar os direitos dos trabalhadores. Também vamos precisar de recursos para atualizar todo o sistema de informação e aperfeiçoar a informatização em um sistema integrado com o Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal. Transparência e informatização são prioridades”, afirma Lupi.
“O mercado tem que colaborar com isso. Por exemplo, diminuindo a taxa de juros do crédito consignado. Quero discutir essas taxas. Hoje a taxa de juros do Banco Central é de 13%, 13,5% ao ano. O consignado paga por mês mais de 2% de juros no consignado. Qual a colaboração que [esses setores do mercado] vão dar para diminuir o sofrimento dessas pessoas?”, conclui.