O governo apresentou, na sexta-feira, 14, aos dirigentes e técnicos do Banco do Brasil (BB), projetos e programas planejados para o estado, durante o seminário Maranhão Democrático e Solidário, realizado no auditório do Rio Poty Hotel. Na abertura do evento, o secretário de Planejamento e Orçamento, Abdelaziz Santos, disse que a parceria entre o governo e o BB é salutar, pois a instituição tem vasta experiência e vai investir no desenvolvimento do Maranhão.
Nós só conseguiremos alavancar o desenvolvimento e tirar o nosso povo da pobreza, se estivermos juntos com os bancos, as universidades públicas, Sebrae e outros órgãos para que o efeito sinergético aconteça. Há muito tempo, o estado não dizia o que queria, agora, na gestão de Jackson Lago, o governo discute, democraticamente, o que deve e onde precisa ser feito este ou aquele projeto, observou Abdelaziz Santos.
Além dos técnicos da Secretaria de Planejamento (Seplan), o assessor especial do governo, professor Luiz Raimundo Azevedo, fez uma explanação sobre os projetos estruturantes traçados para o estado. Ele citou propostas interessantes como a refinaria, as Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), a energia renovável, o biocombistível, a modernização de guzerias, florestas energéticas, o gasoduto, o zoneamento agroecológico, o pólo tecnológico, entre outros projetos.
O superintendente de Varejo do Banco do Brasil, Gerôncio Pas de Lima, ressaltou que a parceria entre o BB e o governo não se limita apenas ao pagamento dos servidores do estado e outros serviços básicos. Segundo ele, o maior objetivo é promover, em conjunto, o desenvolvimento do Maranhão. Nós assumimos o compromisso de fazer investimentos pesados neste estado de grande potencial. Essa parceria é muito salutar e quem ganhará com isso são os maranhenses, disse.
Da mesma forma, o vice-presidente de Varejo e Distribuição do BB, Milton Luciano, disse que é uma satisfação para o Banco do Brasil ampliar esta parceria. Temos como meta apoiar os pequenos e grandes negócios do Maranhão. Nossa intenção é ajudar este estado a mudar os indicadores sociais, afirmou.
Para ser do Brasil, o banco precisa ser do povo, frisou o vice-presidente de Gestão de Pessoas, Luiz Oswaldo Santiago. Ele disse que o BB não quer apenas investir nos grandes projetos, mas também incentivar os pequenos produtores, descentralizando as ações como defende o próprio governo Jackson Lago. O desenvolvimento só é possível se houver determinação política, lembrou.
PPA e desenvolvimento – Durante o seminário, o adjunto da Seplan, Carlos Alberto Pinheiro, falou sobre os eixos do Plano Plurianual (PPA). Ele destacou que o PPA é compreendido por estratégias de curto, médio e longo prazos. O governo propõe que a LDO de 2008 contemple, em grandes linhas, as ações de desenvolvimento econômico e social do estado.
De maneira geral, Carlos Alberto ressaltou que o PPA possibilita uma maior transparência sobre as ações do governo e uso dos recursos financeiros. Avaliou, ainda, que o planejamento é importante para otimização dos recursos disponíveis.
O engenheiro agrônomo, Jucivan Ribeiro Lopes, gerente do Núcleo de Geoprocessamento da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), apresentou o plano de zoneamento agroecológico e ecológico econômico do Maranhão. Em seguida, o sociólogo e consultor do governo do estado, Léo Costa, apresentou aos dirigentes do Banco do Brasil a nova proposta de regionalização e descentralização do estado.
Defendendo o tema sobre o Fundo Maranhense de Combate à Pobreza (Fumacop), o presidente do Instituto Maranhense de Estudos Socioeconômicos e Cartográficos (IMESC), Ruy Palhano, disse que a nova estratégia tem como objetivo contribuir para a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) ao reduzir os focos de pobreza no estado.
O Programa de Desenvolvimento Integrado do Maranhão (Prodim) foi apresentado pela superintendente de programas especiais da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Regina Lourdes Lopes.
Ainda na parte da tarde, o supervisor da Seplan, engenheiro de Pesca Ricardo Pereira Batista, falou sobre os Arranjos Produtivos Locais (APL). O seminário Maranhão Democrático e Solidário encerrou, debatendo a tecnologia da informação e comunicação, defendida pelo secretário adjunto de Tecnologia da Informação e Integração da Seplan, Marcelo Caio de Miranda Silva.
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