Getúlio Vargas e sua genialidade indiscutível


Por Ester Marques
03/10/2020

O dia 3 de outubro tem um grande valor histórico para o Trabalhismo e para o Brasil. Em 1950, nesta data, a população elegeu Getúlio Vargas, o “pai dos pobres”, como presidente da República, após ser deposto pelos militares em 1945, o que provocou o fim dos quinze anos da “Era Vargas” – 1903 à 1945. Com seu retorno ao poder, o País, que antes era predominantemente rural, se tornaria urbano e ganharia, pelas vias democráticas, um dos mais importantes presidentes da história brasileira.

Eleito com 48,7% dos votos, Vargas era dono de uma genialidade indiscutível, a qual levou o Brasil a uma política que garantiu direitos essenciais e fundamentais para proteção e resguardo de todo cidadão brasileiro.

Ainda em seu primeiro mandato, em 1930, Getúlio Vargas criou e implantou inúmeros direitos trabalhistas como o salário mínimo, Consolidação das Leis Trabalhistas, semana de trabalho de 48 horas, Carteira profissional e férias remuneradas, além de assegurar os direitos às mulheres e aos menores na indústria e no comércio.

Já em seu segundo governo, mesmo sendo duramente atacado por seus adversários, Getúlio, com seu senso de nacionalismo, desenvolveu várias propostas para criação de estatais e promover a exploração de recursos chaves para o desenvolvimento do Brasil. Assim, em 1953, o congresso aprovou o projeto de criação da Petrobras, um dos maiores patrimônios do Estado brasileiro.

Em sua continuada tentativa de trazer crescimento para o Brasil e emancipação econômica, Getúlio criou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para financiar grandes empreendimentos industriais e de infraestrutura, agricultura, comércio, além de investimentos sociais direcionados para a educação, saúde, agricultura familiar, saneamento básico entre outros.

Em um governo nitidamente voltado para os interesses nacionais, Getúlio Vargas deixou sua influência e legado a qual se estendem nos dias atuais. Em qualquer área do governo, nas ações sociais e na economia, há uma marca registrada pelo trabalhista.