A resistência do governo paulista a cumprir a lei que estabelece o salário mínimo dos professores levou o senador brasiliense Cristovam Buarque a fazer contas. Registrou que São Paulo tem um orçamento de quase R$ 100 bilhões. Se o reajuste dos professores vai custar R$ 1,4 bilhão, o governo de lá não deve estar cumprindo a determinação constitucional de investir 25% do orçamento na educação. Afinal, deveria gastar R$ 25 bilhões por ano. Se o aumento onerará a folha em 10%, como afirma a secretária de Educação, significa que São Paulo só investe 14%. Faltariam 11%. “Talvez esteja nas universidades estaduais, mas é preciso investir mais na educação de base”, concluiu o senador.
Fazendo contas
A resistência do governo paulista a cumprir a lei que estabelece o salário mínimo dos professores levou o senador brasiliense Cristovam Buarque a fazer contas. Registrou que São Paulo tem um orçamento de quase R$ 100 bilhões. Se o reajuste dos professores vai custar R$ 1,4 bilhão, o governo de lá não deve estar cumprindo a determinação constitucional de investir 25% do orçamento na educação. Afinal, deveria gastar R$ 25 bilhões por ano. Se o aumento onerará a folha em 10%, como afirma a secretária de Educação, significa que São Paulo só investe 14%. Faltariam 11%. "Talvez esteja nas universidades estaduais, mas é preciso investir mais na educação de base", concluiu o senador.