Mundialmente conhecido por ter sido um magistrado linha dura contra o crime organizado no Brasil, atuante na região de fronteira contra o narcotráfico, o juiz Odilon de Oliveira já foi até tema de filme em 2016 (“Em nome da Lei”) e seu trabalho foi mostrado pelos principais veículos de comunicação do país e alguns jornais e revistas internacionais. Ele considera que imagens com personalidades e pessoas comuns são fatos naturais para uma pessoa pública e admirada.
Em mais de 30 anos como juiz federal, Odilon nunca se negou a participar de momentos festivos ou de alguma homenagem pelo reconhecimento à sua atuação, mesmo com a liberdade cerceada nos últimos 20 anos.
“Antes de entrar na política as minhas imagens nunca foram motivos de críticas nas redes sociais. Agora, a política suja quer confundir o eleitor. Meu passado é limpo e assim vou seguir até o fim da vida”, garante ele.
Odilon de Oliveira foi responsável pela prisão de renomados traficantes brasileiros e o mais procurado pela Interpol, o colombiano Juan Carlos Abadia, extraditado para os EUA. Enquanto pessoa pública, ele sempre recebeu autoridades e pessoas de todos os segmentos da sociedade, sem distinção. Foi fotografado e filmado com personalidades da política, da música e de outras áreas, além de pessoas humildes admiradoras do seu trabalho.
“Sou um homem público, cujo trabalho e maneira de me conduzir na vida sempre chamaram a atenção da imprensa e das pessoas. Fotografias, autógrafos, apertos de mãos, abraços, gratidão, tudo isto são coisas frequentes quando saio em público. Gozo desse privilégio. São cenas comuns”, ressalta ele.
Para Odilon, o falso moralismo é um costume que deve ser ignorado. “Não encontrando desvio moral ou ético na minha pessoa, ao longo de décadas, falsos moralistas exibem, em redes sociais, fotos minhas com estas ou aquelas personalidades”, comenta ele sobre o desespero de adversários que usam imagens na tentativa prejudicá-lo eleitoralmente.
Odilon relata que vizinhos que passam ou que até chegam a sua casa expressam os mesmos sentimentos, o que é muito gratificante. “Governadores, senadores, deputados, prefeitos e outras autoridades já foram fotografados comigo e estiveram em minha residência. Engraxates, gente humilde, pessoas de todas as ocupações, uma vez que todos somos iguais, já foram fotografadas comigo. Confesso que não tenho poder de adivinhação para prever o comportamento futuro de nenhuma pessoa”, observa.
O juiz Odilon reitera que, não pode e nem deve, antes de ser cumprimentado ou de cumprimentar, abraçar alguém ou tirar fotos, “exigir certidão criminal negativa das pessoas. Deixar-se fotografar ao lado de alguém é um ato que não transfere qualidades ou eventuais defeitos. Recusar-se a tal seria exemplo de preconceito”, declara o candidato ao governo do estado.