Etapa catarinense supera expectativas

        
Em termos de participação, a etapa catarinense preparatória ao IV Congresso Nacional do PDT - convocada para discutir organização partidária - superou as melhores expectativas: cerca de 500 militantes, procedentes de vários municípios e até de outros estados, lotaram o ‘plenarinho’ da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, obrigando organizadores a transferir a reunião para o plenário principal da ALESC devido ao grande número de participantes.
 
Com término previsto para as 14 horas, o encontro só acabou por volta das 17 horas devido aos debates e ao grande número de oradores inscritos. O encontro foi aberto pontualmente às 9 horas, com a exibição da aula inaugural deste ano da Universidade Leonel Brizola.. Ao final, o secretário nacional do PDT, Manoel Dias, falou sobre o projeto e convocou a todos para colaborar no esforço de construção da ULB, abrindo tele-salas em suas respectivas comunidades e até mesmo nas próprias casas.
 
Ainda na abertura, os presentes ouviram palestra sobre comunicação partidária e a importância do PDT trabalhar melhor a questão da comunicação, usando instrumentos modernos como a Internet, o Canal ULB – telejornal veiculado semanalmente através da ULB voltado para o partido; e a própria mídia – através de trabalho permanente de divulgação das atividades partidárias na mídia - especialmente a regional.
 
O presidente nacional da Juventude, Luizinho Martins, outro orador, se colocou à disposição de todos para o fortalecimento e a ampliação da JS; enquanto a presidente do movimento negro do PDT, Edialeda Salgado do Nascimento, destacou a importância da nuclearização do partido.Já Maria José Latgé, presidente do Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT (Mapi), falou da necessidade de fundar do Mapi o de Santa Catarina.
 
Aos poucos o plenarinho da Alesc foi ficando lotado, enquanto mais gente chegava e lotava também a parte externa. Manoel Dias apresentou aos presentes o boletim do IV Congresso, recém lançado, já como fruto do trabalho dos companheiros organizados no núcleo de comunicação do partido.
 
Manoel reafirmou sua convicção na necessidade do PDT se reorganizar, citando como exemplo, os ataque que Lupi vem sofrendo da mídia por defender as bandeiras históricas do trabalhismo – “contrárias aos interesses da elite e do grande capital que controlam a opinião pública brasileira, via mídia”.
 
Manoel Dias falou também sobre a necessidade do partido refletir o atual momento para não deixar se contaminar “com o veneno destilado pelos interesses contrariados com a posição histórica e correta defendida por Lupi à frente do Ministério do Trabalho”.
 
“Essa mesma gente fez Getúlio Vargas dar um tiro no coração, tentou impedir a posse de Jango em 61 e não desistiu até protagonizar o golpe militar de 1964”, argumentou, dizendo também que “hoje o PDT é a única força estruturada que sempre lutou e defendeu os verdadeiros interesses da Nação brasileira”.
Manoel Dias saudou a ULB e o uso da televisão na formação política do PDT: “Precisamos ter consciência da importância e da necessidade de usarmos as mesmas armas de nossos adversários para avançarmos no preparo de nossos quadros”, ressaltou.
 
“Temos que abraçar a tarefa da reorganização para que possamos nos empenhar a fundo, a partir do IV Congresso Nacional, pela união da esquerda brasileira e a construção de um Brasil soberano”. Destacou ainda que “não há nada mais moderno e atual do que a educação à distância”, ferramenta a serviço do PDT.
 
Tendo em vista as eleições de outubro próximo, finalizou destacando que o PDT precisa conquistar votos através do conhecimento, “já que não temos dinheiro – a principal arma de nossos adversários”. Por isso mesmo, acrescentou, o PDT precisa trabalhar pela educação e pela difusão do conhecimento.
 
“A nuclearização, a organização do partido a partir dos núcleos de base, é fundamental para nós. Partido se faz de baixo para cima, jamais de cima para baixo”.
 
A mesma mensagem foi defendida por Dalva de Lucca em sua intervenção – já no plenário maior da Alesc Hilário Scherner, falando em seguida, relatou o seu trabalho pelo estado de Santa Catarina para criar núcleos de base e a necessidade do partido estender esse trabalho por todo o país. Lembrou inclusive que o artigo primeiro do estatuto do PDT prega, exatamente, a criação de núcleos de base.
 
Hilário destacou também que “não há como o PDT cumprir a sua missão histórica se não estiver organizado”. Lembrou ainda que das forças de esquerda, o PDT foi o único partido político a cumprir a cláusula de barreira “já que o PT se descaracterizou como esquerda, depois da chegada de Lula ao poder e praticamente, sem grandes mudanças, manter a política econômica de FHC”.
 
Hilário concluiu, sendo muito aplaudido: Temos que nos organizar para ganhar as eleições, chegarmos ao poder e governar. Precisamos ser o que o PTB foi até 1964, quando veio o golpe militar: um instrumento da transformação política brasileira. Os partidos de direita ‘compram’ eleição. Nós, chegando ao poder, temos que servir ao povo e não as elites”, destacou.
 
“Temos que mostrar à opinião pública que o PDT é um partido nacionalista, brizolista, e que sempre lutou pelos interesses maiores do Brasil”, acrescentou. Concluiu afirmando que “Brizola é referencia na luta pela independência e soberania nacional, é o nosso José Marti e para citar só um exemplo, foi o primeiro estadista a compreender a importância de se fazer reforma agrária no Brasil quando criou, ainda como governador do Rio Grande do Sul, o movimento Master”.
 
Rodrigo, vice-prefeito de Joinvile, fez questão de lembrar aos presentes que a rosa que simboliza o PDT e a Internacional Socialista, foi uma homenagem a grande socialista alemã Rosa de Luxemburgo, morta pela política política alemã no início do século passado. “Temos obrigação de levar aos brasileiros o discurso socialista para resgatar a estima de nosso povo e o desejo de participação na vida pública de nosso país”, disse.
 
E acrescentou: “Temos que mostrar que o PDT é socialista e é herdeiro do nacionalismo e da defesa da soberania nacional como o foram Vargas, Jango e Brizola”.  Para Rodrigo, é fundamental que o PDT inclua na sua base movimento sociais e núcleos de base. “Não podemos fazer como o PT, como Lula, que negociou tudo ao chegar o poder”, concluiu.
 
Leonardo Zumpichiatti e Ricardo Viana, em seguida, fizeram explanações detalhadas sobre o funcionamento e da necessidade de todos participarem da construção da Universidade Leonel Brizola que coordenam, na parte didática. Zumpichiatti dissemais de uma vez: “Como disse Brizola, precisamos inundar esse país de mentes esclarecidas”.
 
Ricardo, por sua vez, mostrou a diferença entre habilitação e formação, usando como exemplo um simples motorista – para defender a necessidade do PDT, como um todo, via nuclearização e tele-salas, trabalhar pela formação política da população brasileira.
 
Reforçando os dois, Manoel Dias disse ser necessário que cada pessoa presente pensasse na possibilidade de montar uma tele-sala na própria casa, comprando uma parabólica e um sintonizador digital, já que todos tem televisão em casa e, a partir da gravação dos programas da ULB, é possível montar pequenos núcleos para discutir política, o país e os rumos do Brasil.
 
“Convoquem professores e educadores de suas cidades para que eles participem dessas atividades, para que se tornem tutores da ULB”, acrescentou Ricardo Viana, argumentando que, no plano ideal, cada tele-sala deveria funcionar com três tutores – pessoas preparadas e dispostas a coordenar as tele-salas em suas comunidades.
 
 “Quem quiser mais detalhes, finalizou, deve entrar em contato com a coordenação didática da ULB, que funciona em Brasília e tem o email [email protected] e atende também através dos telefones (61) 3226 0949, 32224 07 91 e 3322 7198”, informou.
 
A reunião foi suspensa para almoço e prosseguiu a tarde no ‘plenarinho’, com a discussão dos temas apresentados pela manhã e um pronunciamento, longo, do deputado Sargento Soares, do PDT-SC. Um dos últimos oradores foi o presidenteda JS-PDT, Luizinho Martins, que falou da importância da preparação dos quadros pedetistas. O encontro terminou  por volta das 17 horas.
 
 
        

        

Em termos de participação, a etapa catarinense preparatória ao IV Congresso Nacional do PDT – convocada para discutir organização partidária – superou as melhores expectativas: cerca de 500 militantes, procedentes de vários municípios e até de outros estados, lotaram o ‘plenarinho’ da Assembléia Legislativa de Santa Catarina, obrigando organizadores a transferir a reunião para o plenário principal da ALESC devido ao grande número de participantes.

 

Com término previsto para as 14 horas, o encontro só acabou por volta das 17 horas devido aos debates e ao grande número de oradores inscritos. O encontro foi aberto pontualmente às 9 horas, com a exibição da aula inaugural deste ano da Universidade Leonel Brizola.. Ao final, o secretário nacional do PDT, Manoel Dias, falou sobre o projeto e convocou a todos para colaborar no esforço de construção da ULB, abrindo tele-salas em suas respectivas comunidades e até mesmo nas próprias casas.

 

Ainda na abertura, os presentes ouviram palestra sobre comunicação partidária e a importância do PDT trabalhar melhor a questão da comunicação, usando instrumentos modernos como a Internet, o Canal ULB – telejornal veiculado semanalmente através da ULB voltado para o partido; e a própria mídia – através de trabalho permanente de divulgação das atividades partidárias na mídia – especialmente a regional.

 

O presidente nacional da Juventude, Luizinho Martins, outro orador, se colocou à disposição de todos para o fortalecimento e a ampliação da JS; enquanto a presidente do movimento negro do PDT, Edialeda Salgado do Nascimento, destacou a importância da nuclearização do partido.Já Maria José Latgé, presidente do Movimento dos Aposentados, Pensionistas e Idosos do PDT (Mapi), falou da necessidade de fundar do Mapi o de Santa Catarina.

 

Aos poucos o plenarinho da Alesc foi ficando lotado, enquanto mais gente chegava e lotava também a parte externa. Manoel Dias apresentou aos presentes o boletim do IV Congresso, recém lançado, já como fruto do trabalho dos companheiros organizados no núcleo de comunicação do partido.

 

Manoel reafirmou sua convicção na necessidade do PDT se reorganizar, citando como exemplo, os ataque que Lupi vem sofrendo da mídia por defender as bandeiras históricas do trabalhismo – “contrárias aos interesses da elite e do grande capital que controlam a opinião pública brasileira, via mídia”.

 

Manoel Dias falou também sobre a necessidade do partido refletir o atual momento para não deixar se contaminar “com o veneno destilado pelos interesses contrariados com a posição histórica e correta defendida por Lupi à frente do Ministério do Trabalho”.

 

“Essa mesma gente fez Getúlio Vargas dar um tiro no coração, tentou impedir a posse de Jango em 61 e não desistiu até protagonizar o golpe militar de 1964”, argumentou, dizendo também que “hoje o PDT é a única força estruturada que sempre lutou e defendeu os verdadeiros interesses da Nação brasileira”.

Manoel Dias saudou a ULB e o uso da televisão na formação política do PDT: “Precisamos ter consciência da importância e da necessidade de usarmos as mesmas armas de nossos adversários para avançarmos no preparo de nossos quadros”, ressaltou.

 

“Temos que abraçar a tarefa da reorganização para que possamos nos empenhar a fundo, a partir do IV Congresso Nacional, pela união da esquerda brasileira e a construção de um Brasil soberano”. Destacou ainda que “não há nada mais moderno e atual do que a educação à distância”, ferramenta a serviço do PDT.

 

Tendo em vista as eleições de outubro próximo, finalizou destacando que o PDT precisa conquistar votos através do conhecimento, “já que não temos dinheiro – a principal arma de nossos adversários”. Por isso mesmo, acrescentou, o PDT precisa trabalhar pela educação e pela difusão do conhecimento.

 

“A nuclearização, a organização do partido a partir dos núcleos de base, é fundamental para nós. Partido se faz de baixo para cima, jamais de cima para baixo”.

 

A mesma mensagem foi defendida por Dalva de Lucca em sua intervenção – já no plenário maior da Alesc Hilário Scherner, falando em seguida, relatou o seu trabalho pelo estado de Santa Catarina para criar núcleos de base e a necessidade do partido estender esse trabalho por todo o país. Lembrou inclusive que o artigo primeiro do estatuto do PDT prega, exatamente, a criação de núcleos de base.

 

Hilário destacou também que “não há como o PDT cumprir a sua missão histórica se não estiver organizado”. Lembrou ainda que das forças de esquerda, o PDT foi o único partido político a cumprir a cláusula de barreira “já que o PT se descaracterizou como esquerda, depois da chegada de Lula ao poder e praticamente, sem grandes mudanças, manter a política econômica de FHC”.

 

Hilário concluiu, sendo muito aplaudido: Temos que nos organizar para ganhar as eleições, chegarmos ao poder e governar. Precisamos ser o que o PTB foi até 1964, quando veio o golpe militar: um instrumento da transformação política brasileira. Os partidos de direita ‘compram’ eleição. Nós, chegando ao poder, temos que servir ao povo e não as elites”, destacou.

 

“Temos que mostrar à opinião pública que o PDT é um partido nacionalista, brizolista, e que sempre lutou pelos interesses maiores do Brasil”, acrescentou. Concluiu afirmando que “Brizola é referencia na luta pela independência e soberania nacional, é o nosso José Marti e para citar só um exemplo, foi o primeiro estadista a compreender a importância de se fazer reforma agrária no Brasil quando criou, ainda como governador do Rio Grande do Sul, o movimento Master”.

 

Rodrigo, vice-prefeito de Joinvile, fez questão de lembrar aos presentes que a rosa que simboliza o PDT e a Internacional Socialista, foi uma homenagem a grande socialista alemã Rosa de Luxemburgo, morta pela política política alemã no início do século passado. “Temos obrigação de levar aos brasileiros o discurso socialista para resgatar a estima de nosso povo e o desejo de participação na vida pública de nosso país”, disse.

 

E acrescentou: “Temos que mostrar que o PDT é socialista e é herdeiro do nacionalismo e da defesa da soberania nacional como o foram Vargas, Jango e Brizola”.  Para Rodrigo, é fundamental que o PDT inclua na sua base movimento sociais e núcleos de base. “Não podemos fazer como o PT, como Lula, que negociou tudo ao chegar o poder”, concluiu.

 

Leonardo Zumpichiatti e Ricardo Viana, em seguida, fizeram explanações detalhadas sobre o funcionamento e da necessidade de todos participarem da construção da Universidade Leonel Brizola que coordenam, na parte didática. Zumpichiatti dissemais de uma vez: “Como disse Brizola, precisamos inundar esse país de mentes esclarecidas”.

 

Ricardo, por sua vez, mostrou a diferença entre habilitação e formação, usando como exemplo um simples motorista – para defender a necessidade do PDT, como um todo, via nuclearização e tele-salas, trabalhar pela formação política da população brasileira.

 

Reforçando os dois, Manoel Dias disse ser necessário que cada pessoa presente pensasse na possibilidade de montar uma tele-sala na própria casa, comprando uma parabólica e um sintonizador digital, já que todos tem televisão em casa e, a partir da gravação dos programas da ULB, é possível montar pequenos núcleos para discutir política, o país e os rumos do Brasil.

 

“Convoquem professores e educadores de suas cidades para que eles participem dessas atividades, para que se tornem tutores da ULB”, acrescentou Ricardo Viana, argumentando que, no plano ideal, cada tele-sala deveria funcionar com três tutores – pessoas preparadas e dispostas a coordenar as tele-salas em suas comunidades.

 

 “Quem quiser mais detalhes, finalizou, deve entrar em contato com a coordenação didática da ULB, que funciona em Brasília e tem o email [email protected] e atende também através dos telefones (61) 3226 0949, 32224 07 91 e 3322 7198”, informou.

 

A reunião foi suspensa para almoço e prosseguiu a tarde no ‘plenarinho’, com a discussão dos temas apresentados pela manhã e um pronunciamento, longo, do deputado Sargento Soares, do PDT-SC. Um dos últimos oradores foi o presidenteda JS-PDT, Luizinho Martins, que falou da importância da preparação dos quadros pedetistas. O encontro terminou  por volta das 17 horas.