Esquerdas se reúnem no Sindpetro-RJ para traçar programa comum para disputar a Prefeitura do Rio


Por Osvaldo Maneschy
11/11/2019

“Antes de pensar em nomes, vamos unificar as ideias e é por isto que tenho certeza de que faremos História”, Everton Gomes

 

Ao abrir o seminário “Um Programa para o Rio – Democracia, Cidade e Desenvolvimento”, iniciativa de quatro dos partidos da esquerda (PDT, PSB, PC do B e PCB) de construírem uma plataforma comum para disputar a Prefeitura do Rio de Janeiro em 2020, o representante da Fundação João Mangabeira (PSB), Helid Raphael, um dos organizadores do evento, destacou que a unidade das esquerdas é importante não só para os fluminenses, mas também para todo o país; porque, na sua opinião, o Rio de Janeiro continua sendo a capital política do Brasil.

“Espero que hoje seja o ponto de partida para a retomada da caminhada iniciada em 1930 e interrompida em 1964, com o golpe militar – patrocinado pelo imperialismo – contra o governo então protagonizado pelos trabalhistas, socialistas e comunistas”, o governo João Goulart, acrescentou Helid Raphael, que destacou que nada mais simbólico para a reconstrução desta unidade do passado do que a realização deste evento pelo início da unificação das esquerdas cariocas, tendo em vista as eleições municipais do ano que vem, que a reunião se realizasse na sede do Sindicato dos Petroleiros: ícone da campanha “O petróleo é nosso”.

Fundações

Logo em seguida Raphael convidou para a mesa os representantes no Rio das fundações partidárias Leonel Brizola – Alberto Pasqualini (PDT); Dinarco Reis (PCB); Maurício Grabois (PC do B) que junto com ele, pela Fundação João Mangabeira (PSB), trabalharam pela organização do evento que, naquele momento, lotou o Sindpetro-RJ.

Em nome da Fundação Maurício Grabois, Luana Reis, afirmou que o Brasil vive “dias tenebrosos de ataques à Democracia” e, por isto, mais do que nunca é importante que a esquerda converse entre si e construa programas comuns de resistência “para enfrentar os retrocessos que vivemos”. Martha, em nome da Fundação Dinarco Reis (PCB), destacou a importância da união dos progressistas “para enfrentar este momento de retirada de direitos dos trabalhadores, de perdas e retrocessos com um presidente que enaltece torturadores e milicianos”. “É importante aprofundar o debate, porque queremos Democracia para todos, em que o favelado não se sinta ameaçado pela Polícia, em que haja melhor distribuição de renda e acabe a miséria absoluta: chega de opressão e miséria, ditadura nunca mais”, afirmou.

Pela Fundação Brizola-Pasqualini (PDT), Everton Gomes, destacou que a reunião que participavam era o início da construção do programa de governo destinado a dar novo rumo à prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, porque a união da esquerda era passo decisivo “para construir novo caminho não só para o Rio, como para o Brasil”. Disse também essa união teria grande repercussão no Brasil porque já estava acordado que “antes de pensar em nomes, vamos unificar as ideias e é por isto que tenho certeza de que faremos História”.

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