Em Porto Alegre, encontro da IS de Mulheres

Após pedir “um minuto de aplauso pela memória de Leonel Brizola” e ser prontamente atendido, o ministro do Trabalho e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, abriu o encontro da Internacional Socialista de Mulheres (ISM) -  regional América Latina - neste sábado (21/3), no hotel San Rafael, em Porto Alegre. Lupi destacou que o PDT – além ser o primeiro partido político brasileiro a incluir a defesa dos direitos da mulher no seu manifesto e programa – até hoje é o único que “em todas as instancias” defende esse compromisso.
 
O encontro organizado pelo Movimento de Mulheres do PDT, através de sua presidente, Miguelina Vecchio, reuniu dezenas de lideranças procedentes do Brasil e do exterior, além das vice-presidentes da ISM para a Europa Ocidental, Bárbara Prammer, também presidente do Parlamento austríaco; e Marlène Haas, Secretária Geral da ISM, do Partido Trabalhista holandês. Além da maioria dos estados brasileiros estarem representados, compareceram delegadas de diversos países latino-americanos como Colômbia, Costa Rica, Argentina, etc; além de observadoras de Angola, Portugal, Colômbia, Alemanha, Grécia e Croácia, entre outras.
 
Na abertura a presidente da Internacional Socialista de Mulheres, a italiana Pia Locatelli, do PS, em mensagem gravada, exaltou a iniciativa de Miguelina de realizar o encontro no Brasil para discutir políticas públicas voltadas para as mulheres sob o tema “O Empoderamento da Mulher e o Poder Local”.
 
A presidenta do Organismo Nacional da Mulher Portuguesa, Maria Manuela Augusto, ligada ao PS, apresentou um histórico das conquistas das mulheres em seu país; relatório parecido com o que foi apresentado por Clara Lieberman, do Partido da Liberação Nacional, da Costa Rica, que também fez amplo relato sobre a política local de cotas, considerado referência. A reunião em Porto Alegre foi a primeira após a condução de Miguelina Vecchio para a vice-presidência da ISM para a América Latina. Além de fazer um balanço e uma análise do papel político das mulheres nos países latino-americanos, Pia Locatelli defendeu a necessidade de quotas para as mulheres e abordou a necessidade de descriminalizar o aborto na América Latina.
 
Bárbara Prammer, por sua vez, representante da Áustria, disse que o tema principal da reunião deveria ser “a paciência das mulheres” na hora de discutir a questão do poder. Ela argumentou: “A paciência da mulher é o poder dos homens”. Bárbara defendeu o sistema de cotas para mulheres e a necessidade delas usarem modernas técnicas, até mesmo de marketing, para melhorar a visibilidade de suas atividades.  Marlene Hàas, secretária-geral da ISM, por sua vez, saudou a presença de 15 delegações estrangeiras no evento, além de parabenizar Miguelina pela organização.
 
Lupi, o principal orador na abertura do encontro, dividiu sua fala em duas: uma, como dirigente do PDT, outra como integrante do Governo federal, Ministro de Estado.  Em seguida, pediu um minuto de aplausos para Brizola, no que foi prontamente atendido. Lupi explicou que como dirigente, sua obrigação é garantir a voz e a presença das mulheres em todas as instancias partidárias – mas lamentou o fato de nas últimas eleições o partido não ter sequer preenchido a quota de 30% das vagas para candidaturas de mulheres.
 
Lupi, em seguida, falou da importância da mulher, da mãe, na vida de todo o homem. Disse que a alma feminina é mais sincera, mais questionadora do que a dos homens e que o apoderamento, tema do encontro, tinha que ir além do discurso. Assinalou ainda que no Ministério do Trabalho isso já é uma realidade, com mulheres ocupando importantes cargos.
 
O ministro disse ainda que deve propor, este ano ainda, um plano nacional de qualificação da mulher. Lupi encerrou sua fala cantando uma música dedicada as mães, que foi acompanhada por dezenas de participantes do evento, encerrando com um pedido de desculpas por não ter trazido para o evento nada escrito, mas ter falado com o coração – como é da sua natureza. (OM)
Após pedir “um minuto de aplauso pela memória de Leonel Brizola” e ser prontamente atendido, o ministro do Trabalho e presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, abriu o encontro da Internacional Socialista de Mulheres (ISM) –  regional América Latina – neste sábado (21/3), no hotel San Rafael, em Porto Alegre. Lupi destacou que o PDT – além ser o primeiro partido político brasileiro a incluir a defesa dos direitos da mulher no seu manifesto e programa – até hoje é o único que “em todas as instancias” defende esse compromisso.
 
O encontro organizado pelo Movimento de Mulheres do PDT, através de sua presidente, Miguelina Vecchio, reuniu dezenas de lideranças procedentes do Brasil e do exterior, além das vice-presidentes da ISM para a Europa Ocidental, Bárbara Prammer, também presidente do Parlamento austríaco; e Marlène Haas, Secretária Geral da ISM, do Partido Trabalhista holandês. Além da maioria dos estados brasileiros estarem representados, compareceram delegadas de diversos países latino-americanos como Colômbia, Costa Rica, Argentina, etc; além de observadoras de Angola, Portugal, Colômbia, Alemanha, Grécia e Croácia, entre outras.
 
Na abertura a presidente da Internacional Socialista de Mulheres, a italiana Pia Locatelli, do PS, em mensagem gravada, exaltou a iniciativa de Miguelina de realizar o encontro no Brasil para discutir políticas públicas voltadas para as mulheres sob o tema “O Empoderamento da Mulher e o Poder Local”.
 
A presidenta do Organismo Nacional da Mulher Portuguesa, Maria Manuela Augusto, ligada ao PS, apresentou um histórico das conquistas das mulheres em seu país; relatório parecido com o que foi apresentado por Clara Lieberman, do Partido da Liberação Nacional, da Costa Rica, que também fez amplo relato sobre a política local de cotas, considerado referência. A reunião em Porto Alegre foi a primeira após a condução de Miguelina Vecchio para a vice-presidência da ISM para a América Latina. Além de fazer um balanço e uma análise do papel político das mulheres nos países latino-americanos, Pia Locatelli defendeu a necessidade de quotas para as mulheres e abordou a necessidade de descriminalizar o aborto na América Latina.
 
Bárbara Prammer, por sua vez, representante da Áustria, disse que o tema principal da reunião deveria ser “a paciência das mulheres” na hora de discutir a questão do poder. Ela argumentou: “A paciência da mulher é o poder dos homens”. Bárbara defendeu o sistema de cotas para mulheres e a necessidade delas usarem modernas técnicas, até mesmo de marketing, para melhorar a visibilidade de suas atividades.  Marlene Hàas, secretária-geral da ISM, por sua vez, saudou a presença de 15 delegações estrangeiras no evento, além de parabenizar Miguelina pela organização.
 
Lupi, o principal orador na abertura do encontro, dividiu sua fala em duas: uma, como dirigente do PDT, outra como integrante do Governo federal, Ministro de Estado.  Em seguida, pediu um minuto de aplausos para Brizola, no que foi prontamente atendido. Lupi explicou que como dirigente, sua obrigação é garantir a voz e a presença das mulheres em todas as instancias partidárias – mas lamentou o fato de nas últimas eleições o partido não ter sequer preenchido a quota de 30% das vagas para candidaturas de mulheres.
 
Lupi, em seguida, falou da importância da mulher, da mãe, na vida de todo o homem. Disse que a alma feminina é mais sincera, mais questionadora do que a dos homens e que o apoderamento, tema do encontro, tinha que ir além do discurso. Assinalou ainda que no Ministério do Trabalho isso já é uma realidade, com mulheres ocupando importantes cargos.
 
O ministro disse ainda que deve propor, este ano ainda, um plano nacional de qualificação da mulher. Lupi encerrou sua fala cantando uma música dedicada as mães, que foi acompanhada por dezenas de participantes do evento, encerrando com um pedido de desculpas por não ter trazido para o evento nada escrito, mas ter falado com o coração – como é da sua natureza. (OM)