O prefeito de Aracaju (SE) e presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP), Edvaldo Nogueira (PDT), se reuniu, na noite desta quarta-feira (7), com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A reunião, que também teve a participação de outros dirigentes da entidade, teve como foco discutir o enfrentamento à pandemia do novo coronavírus e o avanço da vacinação contra a covid-19 no Brasil. Aos governantes, o ministro anunciou a possibilidade de chegada de cem milhões de doses de imunizantes no país, disponibilizada 40 milhões para julho e 60 milhões de doses para agosto.
“Recebemos uma excelente notícia. A chegada dessas doses será muito importante para que a gente dê continuidade à vacinação, nos municípios brasileiros, imunizando cada vez mais a população das nossas cidades. A vacinação precisa ganhar cada vez mais celeridade para vencer a pandemia “, destacou Edvaldo.
Outro assunto abordado durante uma reunião com a Queiroga foi o subfinanciamento da saúde, segundo Edvaldo. O gestor lembrou que a FNP já existia preocupação com o tema, em pedido enviado ao ministro, solicitando repasse de R $ 40 milhões ao Sistema Único de Saúde (SUS), em 2021.
“Solicitamos a destinação de R $ 40 bilhões que estão calculados como necessidade orçamentária para os municípios este ano. Nosso pleito é que pode começar a ser discutido e o Ministério libere para as cidades. Foi uma discussão muito produtiva, muito importante, onde se reafirma uma parceria entre o Ministério da Saúde e a FNP para que a gente possa fazer cada dia mais uma saúde melhor para a população “, reiterou o gestor.
Outras agendas
Nessa quarta, os representantes da diretoria da FNP participaram de outras agendas presenciais em Brasília. Pela manhã, eles se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para falar sobre assuntos prioritários para os municípios, um exemplo da reforma tributária, transporte público, educação e saúde. Os gestores também estiveram com o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, alternativas para fazer frente às dificuldades de financiamento do transporte público no Brasil.