Senador Acir Gurgacz, que apoia as reivindicações dos trabalhadores, também participará da audiência pública marcada para o dia 15
A Comissão da Amazônia, Integração Nacional e de Desenvolvimento Regional da Câmara dos Deputados realiza na próxima quarta-feira, dia 15, audiência pública para discutir a PEC nº 556/2002, que concede aos seringueiros conhecidos como ‘soldados da borracha’ os mesmos direitos dos ex-combatentes da Segunda Guerra Mundial.
A audiência terá a presença de representantes do Ministério da Justiça, do Ministério da Previdência Social, do Ministério da Defesa, da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, do presidente do Conselho Nacional dos Seringueiros, Manuel Silva da Cunha e do vice-presidente do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros do Estado de Rondônia, George Telles de Menezes. O senador rondoniense Acir Gurgacz, apoiador do movimento que reivindica os direitos dos ‘soldados da borracha’, também confirmou presença na Audiência.
“Será a oportunidade de mais uma vez mostrarmos a necessidade dos benefícios a esses trabalhadores que deram seu próprio sangue para salvar milhões de vidas humanas”, ressalta o vice-presidente do Sindicato dos Soldados da Borracha e Seringueiros de Rondônia, George Telles de Menezes. “Todos nós temos que ser gratos a este personagem tão importante para a história do Brasil”, completa.
O senador Acir Gurgacz reforça o apoio à causa. “Estes seringueiros foram verdadeiros soldados e até hoje lutam pelo reconhecimento de um direito que lhes é legítimo”, observa Acir. O senador também está auxiliando o sindicato na regularização de seu registro sindical junto ao Ministério do Trabalho.
Os seringueiros esperam a concessão do direito de aposentadoria e pensão especiais. No período da Segunda Guerra Mundial, mais de 60 mil trabalhadores foram enviados aos seringais da floresta amazônica. Desses trabalhadores, cerca de 35 mil morreram logo nos dois primeiros anos de serviço, vítimas das doenças tropicais (malária, febre amarela), dos ataques de animais, das péssimas condições de vida e assassinados pelos seringalistas. Na Europa, durante a mesma Guerra, morreram 454 soldados.
Assessoria