O ex-ministro Ciro Gomes , pré-candidato a presidente da República pelo PDT, está entre as 32 testemunhas escolhidas pela defesa da presidente afastada Dilma Rousseff para falar no processo de impeachment que corre contra ela no Senado.
A lista foi encaminhada ao presidente da comissão, Raimundo Lira (PMDB-PB) e inclui também Luiz Carlos Bresser Pereira, ex-ministro da Fazenda de José Sarney e das pastas da Reforma do Estado e da Ciência e Tecnologia na gestão de Fernando Henrique Cardoso.
Luiz Gonzaga Belluzzo, professor da Unicamp e que atuava como uma espécie de conselheiro do governo, também foi indicado. Ciro Gomes, ex-ministro da Fazenda no governo Itamar Franco e virtual candidato à presidência da República em 2018 também aparece na lista.
- A presidente afastada, Dilma Rousseff, poderá apresentar até 48 testemunhas de defesa à comissão de impeachment no Senado. Nesta terça-feira (7), o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Ricardo Lewandoswki, negou recurso apresentado pelo senador Aloysio Nunes Ferreria (PSDB-SP) e pelo denunciante Miguel Reale Júnior, que pediam a redução do número de testemunhas. Fica mantida, portanto, a decisão da semana passada do relator do colegiado, Antonio Anastasia (PSDB-MG). O senador entendeu que, como a edição de cinco decretos de edição de créditos suplementares e as chamadas “pedaladas fiscais” fazem parte da denúncia por crime de responsabilidade, a defesa tem direito a trazer até oito testemunhas para cada fato. Por isso, a defesa da petista teria direito a arrolar 48 pessoas.