Para o pedetista, dívida e contas públicas são sinais alarmantes sobre a gestão de Jair Bolsonaro
O pré-candidato a presidente da República pelo PDT, Ciro Gomes, colocou a dívida e as contas públicas como sinais alarmantes da crise potencializada pelo governo Bolsonaro, desde 2018. Defensor do Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND), o pedetista listou ações da alternativa considerada viável, a partir de um comparativo com a gestão do presidente Joe Biden, nos Estados Unidos, iniciada no ano passado.
“O Brasil de hoje tem um buraco de quase R$ 900 bilhões nas suas contas e a dívida do país já equivale a quase um ano de produção [R$ 5,242 trilhões, em março]. Precisa dizer mais? Vamos mudar isso?”, disse, em vídeo da campanha de comunicação do partido.
Para resgatar o potencial de crescimento nacional e de equilíbrio das contas, Ciro indica, em um outro filme, que o PND e o plano de governo de Biden “têm muitas semelhanças quando se trata de impostos”.
“Ciro quer diminuir a carga para os pobres e a classe média. Aumentar impostos sobre grandes heranças e grandes fortunas. E cobrar sobre lucros e dividendos”, pontua a peça do PDT, ao acrescentar: “Biden quer aumentar impostos sobre lucros das grandes empresas, ganhos de capital e os dividendos dos mais ricos”.
E outro ponto em comum entre o brasileiro e o americano: investir na educação para ampliar a qualidade e, consequentemente, aumentar a escolaridade média.
“Ciro quer fazer o maior investimento da história na educação. Ampliar a escolaridade média para 13 anos e multiplicar as escolas de tempo integral, incluindo as profissionalizantes”, detalhou, em um vídeo complementar.
“A diferença? O plano do Ciro é muito mais amplo e 100% brasileiro”, finalizou.