Ao criticar aglomerações do presidente, líder do PDT menciona risco iminente de colapso da Saúde
Com os novos diagnósticos anunciados por cientistas e gestores públicos sobre o iminente colapso dos sistemas público e privado de saúde no Brasil, o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, voltou a conclamar deputados e senadores. Como saída para o caos, o pedetista reiterou nessa sexta-feira (26), pelas redes sociais, a medida emergencial que julga necessária: o impeachment de Jair Bolsonaro.
“Mais uma vez me dirijo ao que resta de decência do Congresso Nacional: manter Bolsonaro como presidente é manter nosso povo acuado, sem emprego, sem renda, sem comida e condenado à morte!”, afirmou, na sua conta oficial no Twitter.
No atual contexto, o vice-presidente nacional do PDT evidencia a inoperância do governo federal e a inconsequência genocida do presidente da República, que estão sendo comprovadas não só desde o início da pandemia, mas ao longo de toda a gestão, iniciada em janeiro de 2019. A realidade gera, consequentemente, um conflito entre os responsáveis por salvar vidas e os negacionistas instalados no Palácio do Planalto.
“O Brasil está muito próximo de viver uma tragédia assustadora! Governadores e prefeitos estão tentando proteger a população com medidas restritivas, como toque de recolher e lockdown. E Bolsonaro, CRIMINOSAMENTE, promove aglomerações em municípios com graves índices de Covid-19”, relatou.
Ao considerar que a desestabilização democrática e a propagação da desestruturação do Estado formam um projeto central bolsonarista, Ciro busca, de forma cada vez mais incisiva, mobilizar o país para impedir a concretização de uma catástrofe sanitária sem precedentes.
“Bolsonaro está condenando a população brasileira a assistir ainda mais mortes. Repito: o que está projetado para os próximos dias é terrível. É o colapso do sistema de saúde!”, comentou.