Para o UOL, o pré-candidato do PDT ao Planalto condenou ações do governo federal e reafirmou sua luta
“A melhor homenagem que se pode fazer às mulheres é repartir, com elas, o poder”, afirmou o pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, ao mencionar, no Dia Internacional da Mulher (8), a fundamental participação das brasileiras na condução da nação e no combate ao presidente da República, Jair Bolsonaro. As manifestações ocorreram em entrevista ao vivo para o jornalista Kennedy Alencar, do portal UOL.
“Homenagem a todas as mulheres do mundo, especialmente as brasileiras e aquelas que estão na linha de frente — cansadas, angustiadas — no enfrentamento do colapso da saúde pública no Brasil”, comentou, na análise da crise do Covid-19 e na reação ao negacionismo bolsonarista.
Sobre a pandemia, Ciro aborda ainda soluções viáveis para o caos propagado na União e irradiado por todo o país. Segundo o ex-governador do Ceará, o aparelhamento estatal é a representação de uma gestão que precisa ser interrompida pelo impeachment.
“Nós, que temos uma certa formação humanista, que temos um certo respeito aos ritos e às instituições e valores da democracia, estamos indignados e enojados. Eu não aguento mais. Eu transformo a minha tristeza imensa em ferramenta de luta”, garante, conclamando a “comunidade internacional” e indicando a representação do partido na Corte de Haia.
“Insistir pelo caminho da institucionalidade brasileira, mas com essa percepção dura, sofrida e constrangedora de que o Bolsonaro conseguiu subornar, cooptar ou controlar boa parte da institucionalidade”, completou, ao mencionar a compra da mansão, em Brasília, pelo senador Flávio Bolsonaro.
Ao citar a atuação do Ministério Público Federal (MPF), a partir do procurador-geral, Augusto Aras, o pedetista alertou para o impacto da omissão na geração de prejuízos sistemáticos à nação. Resultados oriundos, principalmente, da pasta da Saúde.
“Ele (Aras) tem, todo dia, decepcionado aqueles que, como eu, acreditavam que tinha mais compromisso com o direito, com a justiça, do que com a boçalidade genocida do Bolsonaro e dos picaretas que o cercam no Palácio. Inclusive, alguns deles ainda ostentando ilegalmente a patente de general, como o ministro da Saúde”, opinou.
“Só uma República de bananas, na qual eles (Bolsonaro e aliados) estão transformando a grande nação brasileira, justifica um picareta, como esse Pazuello, ser da ativa, ocupando um ministério e pondo a sociedade brasileira nesse nível de exposição à morte e às irresponsabilidades”, detalhou.
Veja a entrevista completa: