Em sabatina promovida pela GloboNews, presidenciável afirmou que qualificação do ensino colocará o Brasil entre os dez melhores do mundo em 15 anos
Na sabatina promovida pela GloboNews nessa quarta-feira (27), o candidato do PDT a presidente da República, Ciro Gomes, projetou uma “revolução na Educação” ao propor, a partir de 2023, a nacionalização do exitoso padrão implantado no Ceará. Para o ex-governador, a qualificação do ensino público, que é prioridade no Projeto Nacional de Desenvolvimento (PND), colocará o Brasil entre os “dez melhores do mundo no prazo de 15 anos”.
“Pretendo que o centro do meu programa de governo seja uma revolução na educação, porque sem isso nada mais é viável e todo o resto é mentira. Ou a gente educa o nosso povo, prepara para a economia do conhecimento e para as tecnologias disruptivas ou nada mais vai acontecer”, afirmou.
Ao vincular os resultados positivos de longo prazo à “concepção de estadista” da sua gestão no estado, o pedetista detalhou a efetividade das políticas públicas cearenses, que serão replicadas a partir de um “processo de cooperação federativa” para fomentar a mudança da estrutura pedagógica e o aumento o volume de recursos disponíveis para o setor.
“A União vai cumprir basicamente duas grandes tarefas: a primeira é mudar o padrão pedagógico. Precisamos fazer uma nova pedagogia em que o aluno ao invés de saber responder ele precisa saber perguntar. A segunda é aumentar o orçamento”, pontuou.
“Eu ajudei a plantar no Ceará e estamos colhendo excelentes frutos anos depois. Agora, ninguém nunca mais arranca essa nossa obra! E é isso que eu quero fazer pelo Brasil”, completou.
Conjuntura
Para fortalecer as transformações que julga emergenciais e indispensáveis, Ciro reforçou a importância do diálogo democrático sobre propostas concretas atreladas à realidade do povo brasileiro.
“Quero ser presidente para restaurar a autoridade da presidência da República, que hoje está desmoralizada. E se faz isso propondo um novo projeto e tentando transformar as eleições em um debate de ideias e não em uma disputa entre Chico, Manuel ou Maria”, disse.
“Será que a única tarefa do Brasil é derrotar o fascismo? E o dia seguinte? E a fome? E o desemprego? E o desastre generalizado que o país está vivendo? Ou a gente discute isso, ou não teremos a cumplicidade necessária para mudar o que precisa ser mudado no país”, concluiu.
Os vídeos com trechos da entrevista podem ser acessados aqui.