Em evento de lançamento do livro de sua autoria, “Um Golpe contra os Trabalhadores”, o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, endossou a pré-candidatura do vereador Paulinho Graus pelo partido à Prefeitura de Goiânia em 2020. A solenidade foi realizada nessa quarta-feira (12) no Castro’s Park Hotel.
Antes do início oficial, Lupi concedeu uma coletiva de imprensa na qual ratificou o seu apoio a Paulinho na corrida ao Paço Municipal e destacou as credenciais do pedetista.
“O Paulinho é um nome de confiança nosso desde quando entrou no PDT há mais de 12 anos. Ele está fazendo uma costura interessante e propondo uma nova via para cidade”, afirmou Lupi, para quem a postura de Paulinho é a de quem busca o que ele considera um “anseio popular por mudanças”.
Segundo ele, o vereador, que deixa de tentar a reeleição com boas chances, para se lançar a prefeito da cidade, possui a síntese necessária para conseguir trilhar um caminho alternativo.
Para Goiás, o presidente do PDT diz que a ideia é lançar o maior número de candidatos possível, mas pondera que há dificuldade, sobretudo pelo número de partidos. “São mais de 37 partidos, estamos trabalhando para conseguir o maior número de candidatos possível”, afirma.
Paulinho Graus comentou sobre o deslocamento de Lupi até Goiás e complementou acerca das expectativas de concorrer ao cargo de prefeito, agora em 2020.
“É um orgulho receber o presidente nacional do partido, o que me engrandece muito a presença dele”, diz Paulinho Graus. O vereador afasta que haja disputa interna no PDT goiano e reforça a centralidade em torno de sua candidatura. “Eu sou pré-candidato a prefeito pelo partido. A vinda [de Lupi] a Goiânia só me engrandece e o sonho que tenho de ser prefeito dessa cidade”, aponta.
Carlos Lupi fez questão de agradecer a todos os presentes e comentou que a sua obra “Um Golpe contra os Trabalhadores”aborda as perseguições que a classe trabalhadora sofreu e continua a sofrer nos Governos de Michel Temer e Jair Bolsonaro.
“A escritura desse livro é para alertar o trabalhador, porque está se aviltando o direito dele”, explicou.
Ex-Ministro do Trabalho no Governo de Dilma Rousseff, Lupi disse que achou um absurdo a extinção da pasta trabalhista no início de 2019.
“Quer dizer, todo regime autoritário militar, pelo menos ele respeitava a representação do trabalhador”, condena.